2020-04-29 BRAZIL

COVID-19: situação na Provincia Brasil Sul-Amazônia

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O Brasil apresenta números ainda em ascendência e não tão expressivos quanto os EUA e alguns países da Europa. São cerca de 61 mil infectados e 4.205 óbitos (números de 26/4), numa população de mais de 209 milhões de pessoas.

Na Província Marista Brasil Sul-Amazônia, os espaços de missão, à exceção do Hospital São Lucas da PUCRS, estão com as atividades suspensas por decretos governamentais desde o dia 17/3: Colégios e Unidades Sociais, assim como a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Grande parte dos colaboradores está trabalhando em home office, e apenas uma parcela não tem como efetuar suas atividades à distância. Aos colaboradores são enviadas periodicamente orientações sobre segurança da informação, cuidados com a saúde, exercícios de ginástica laboral, informações administrativas e etc.

Estamos atentos e vigilantes. Estamos nos organizando, primeiramente, em termos de protocolos de segurança para o retorno. Sabemos que ele deverá ser gradual. Estamos trabalhando com diferentes cenários para o impacto econômico e operacional que o coronavírus nos causará. No momento atual, é claro, estamos mais focados na manutenção e viabilidade dos nossos empreendimentos e da nossa missão, uma vez que a situação é completamente nova e desafiadora. Estamos, também, traçando cenários futuros que irão guiar a nossa atuação nos próximos anos.


Ir. Inacio Etges – Provincial

Ir. Inacio Etges“Neste momento histórico no qual estamos imersos, a única certeza é a de que vivemos em meio a muitas incertezas. A pandemia Covid-19 nos recorda o quanto somos vulneráveis. Deparamo-nos com um vírus capaz de modificar nosso ritmo da vida, bem como a ordem mundial. De outra parte, esse impacto nos faz reconhecer que somos uma aldeia global, afetada pelo inesperado de forma quase equânime neste momento. Se não o fazemos por opção, agora vemo-nos forçados a deixar de lado qualquer individualismo, a abandonar nossos “egos”, a abrirmo-nos aos “ecos” (ecossistema, ecologia integral, economia solidária etc.) e a cuidar uns dos outros, como família global.

Vivemos tempos difíceis, sim, mas também de aprendizados e de avaliação de nossa existência, práticas e atitudes. É tempo de tomar consciência de nossa vulnerabilidade e limitação. É tempo de ressignificar nossas relações na família, no trabalho, no convívio social. A meditação, o jejum e a penitência, possíveis e tão necessários, nos pedem, nesta época, novas e criativas feições.

Uma crise supõe tomada de decisões com base em novos critérios, e esta crise, especialmente, nos exige reflexão pessoal e institucional sobre a solidariedade e como vamos vivê-la, genuinamente, sem romantismos. Que estilo de vida, esquemas e hábitos devemos deixar ir, para permitir que um novo modus vivendi se incorpore ao nosso cotidiano? Do lado de quem estamos? Junto a quem vamos prestar nossa solidariedade?

Neste momento, não cabem mais lamentações, passividade e, muito menos, indiferença. É tempo propício para pensar no bem comum, abertos para a partilha. É tempo de nos empenharmos na arte e na cultura do cuidado. É isso que pode reacender a esperança, na certeza de que não estamos sós”.

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