2020-10-02 BOLIVIA

Crônicas de setembro de 2020 Noviciado de Cochabamba

Encontro com a Província Cruz del Sur

Conforme já se registrou nas crônicas de julho, três noviços do 2º ano estão realizando a experiência apostólica nos países que compõem a Província Cruz del Sur. O Irmão Jefferson, no Uruguai; o Irmão Donavan, no Paraguai; e o Irmão Carlos, na Argentina.

Diante dessa realidade, e ainda com o intuito de conhecer mais uma província que compõe a Região América Sul, no dia 3 de setembro, tivemos um encontro, com a participação de Jefferson, Donavan, Carlos, Rubens, Isidro, Otalivio e os Irmãos do Conselho Provincial da referida província.

Os vários Irmãos conselheiros apresentaram as seguintes realidades: a decisão, no último capítulo provincial (2018), da escolha de apenas uma prioridade (ser e promover comunidades comprometidas como a sua vitalidade.); a história da província, surgida pela junção das Províncias de Córdoba e Río de la Plata, em 10 de agosto de 2003; realidades do Paraguai ( que passou a fazer parte da Província em 2016), Uruguai e Argentina, países que compõem a Província Cruz del Sur; as comunidades maristas (17 comunidades); as obras maristas, centradas em colégios e outros espaços sociais; projetos pedagógicos pastorais; a formação laical; assuntos econômicos, com diferentes  matizes em cada um dos países que compõem a província.

 

Estudo sobre o Mundo Emocional e a Sexualidade

A maioria dos membros da comunidade do noviciado participou, de 1º de setembro a 1º de outubro, de mais um curso, promovido pelo Centro de Espiritualidade Inaciana de Cochabamba, desta vez sobre o Mundo Emocional e a Sexualidade.

Ao longo desse período, foram estudadas as seguintes temáticas: transcendência sexuada e sexualidade transcendente; humanização da sexualidade; a sexualidade nos homens e nas mulheres; a vivência da sexualidade nas respectivas idades; formas de imaturidade (poder e ciúmes); castidade, seguimento de Cristo e qualidade do amor; espiritualidade e sexualidade; feminismo, machismo, construção de gênero e identidades; novas masculinidades; abusos sexuais; homossexualidade.

 

Subida ao Pico Pirâmide

A partir de fevereiro deste ano, sonhava-se em subir o Pico Pirâmide, que se encontra a 4.260 metros de altura, e o famosos Tunari. Com o surgimento da pandemia, os planos foram por água abaixo.

No dia 14 de setembro, às 7 horas e 15 min, em tempos de quarentena mais livre, os Irmãos Rubens, Gilber, Jefferson, Bruno, Gustavo e Otalivio partiram em direção ao Pico Pirâmide.

O Irmão Fernando Mayor, da comunidade marista do Tictic, que nos aguardava ao lado da antiga fábrica de cervejas Taquiña, juntou-se ao grupo.

Enquanto o Irmão Gilber subia pela estrada, repleta de curvas, com a bicicleta, os demais seguiam a caminhada, encurtando o caminho por algumas trilhas.

Ao chegar, um pouco acima da antiga antena, que serviu de controle dos aviões, o Irmão Fernando, conforme previsto, retornou para casa.

Se, durante a caminhada, a presença de muitas árvores destruídas pelos incêndios no segundo semestre do ano passado levava-nos a lamentar, ao deparar-nos, em três lugares, com águas cristalinas, vindas da montanha, alegrava a todos.

A chegada a um pequeno córrego, com águas refrescantes, permitiu refrescamo-nos, descansar e fazer um bom lanche.

Após usufruir desse bom tempo, diante do horário e do cansaço, surgiu a dúvida: retornar para casa, ou continuar a caminhada até o cume do Pico Pirâmide?

Ainda um pouco indecisos, prosseguimos a caminhada por uma encosta, repleta de capim seco escorregadio. Atingindo uma estrada, os Irmãos Rubens, Jefferson e Bruno, continuaram a caminhada até o cume do pico; os Irmãos Gustavo e Otalivio permaneceram no local, aguardando o retorno deles.

O retorno para casa, repleto de conversas, transcorreu de modo tranquilo. Ao chegar ao noviciado, às 17 horas e 45, com os calçados e roupas tomados de poeira, um banho refrescante nos esperava.

O Irmão Gilber, que foi de bicicleta, no dia seguinte, comentava: “Nunca mais farei este caminho de bicicleta!”. Perguntado sobre os motivos, respondeu: “Meu Deus! A quantidade de pedras, a terra seca e a poeira dificultavam demais subir e descer de bicicleta”.

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