2 de outubro de 2020 CASA GERAL

2 de outubro: Dia Internacional da NÃO VIOLÊNCIA

Todos nós, quando falamos de violência, ficamos comovidos. A violência, de qualquer natureza, supõe uma ruptura nas relações humanas. Envolve uma ruptura em nossa maneira de entender a vida. Todos nós também queremos que a “não violência” reine em nosso mundo, em nosso país, em nosso ambiente, em nossos relacionamentos e em nós mesmos.

Sabemos que este dia é celebrado em memória do nascimento de Mahatma Gandhi, um líder mundial na defesa da vida, da liberdade, dos direitos a partir da posição da “não violência”. Sem dúvida, temos um exemplo a seguir, de quem aprender.

Estamos diante de um valor acolhido pela humanidade. Um valor assumido por todos nós cristãos, pois está em plena sintonia com a vida e a pregação de Jesus de Nazaré. Juntamo-nos a Ghandi quando ele diz que “a não violência é a maior força disponível para a humanidade. É mais poderosa do que a arma de destruição mais potente.”

Como Maristas, como educadores cristãos, somos chamados a evitar qualquer tipo de violência. Temos uma grande responsabilidade neste assunto. Violência física, psicológica, verbal, sexual, intrafamiliar, de gênero… São muitas as formas de violência que podemos sofrer em nossas vidas. São muitos os tipos de violência a que nossas crianças e jovens podem ser submetidos. Está em nossas mãos impedir que isso ocorra em nossas obras educacionais. Em nossas mãos temos as ferramentas para educar e oferecê-las às crianças e aos jovens para que possam evitar a violência em suas vidas e em seus ambientes.

Milhares de pessoas perdem a vida, a cada ano, devido à violência. Não é necessário detalharmos os principais motivos, pois sem dúvida os conhecemos. Todavia a violência não só mata, mas também afeta a vida cotidiana de muitas pessoas, principalmente das mais fracas e sem proteção. Crianças, mulheres e idosos estão entre os mais vulneráveis. Conscientizar e educar, educar e conscientizar, essa é a nossa tarefa. Além disso, também somos chamados a estar ao lado daqueles que sofrem e ouvir seu clamor.

O XXII Capítulo Geral nos lembrou da necessidade de ser, como Maristas de Champagnat, “memória profética da dignidade e igualdade fundamental de todo o povo de Deus”. Dificilmente promoveremos a dignidade e a igualdade se não banirmos qualquer tipo de violência de nossas sociedades, de nosso entorno. Por isso, o último Capítulo Geral também nos lembra: “Estamos firmemente empenhados na promoção e defesa dos direitos das crianças”.

Somos chamados, sempre o fomos, a que nossas obras educativas, nossas famílias e comunidades, sejam espaços de “não violência”. Somos chamados a “ser agentes de mudança, construtores de pontes, mensageiros de paz, empenhados em transformar a vida dos jovens”. Como Maristas de Champagnat, encontramos aí nosso desafio pessoal, comunitário e institucional.

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Ir. Ángel Diego – Diretor do Secretariado de Solidariedade

No violencia (o El arma anudada), escultura del artista sueco Karl Fredrik Reutersward, se encuentra en la entrada de la Sede de la ONU en Nueva York.
FOTO:ONU/Fan Xiao

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