24 de outubro, dia das Nações Unidas
Em 1945, a “Organização das Nações Unidas” (ONU) nasceu oficialmente. É uma organização que já estava em formação nos anos anteriores. A Segunda Guerra Mundial terminava e muitos países descobriram a necessidade de buscar a paz. Uma paz duradoura.
Naquele longínquo ano de 1945, um grupo de 50 países se reuniu para redigir a Carta das Nações Unidas, pela qual os países signatários passaram a fazer parte desta organização, com o objetivo principal de evitar que ocorresse uma nova guerra mundial.
Todos nós sabemos como a ONU, durante todos esses anos, esteve determinada a trabalhar para manter a paz, a segurança, fornecer ajuda humanitária e proteger os direitos.
Nos últimos anos, além disso, a Organização das Nações Unidas também promove o cuidado do nosso planeta, neste caso por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, para 2030. Não só quer garantir a paz, a segurança e os direitos de toda as pessoas, mas também querem cuidar do planeta, para cuidar também de quem mais sofre com as consequências das mudanças climáticas.
Como maristas de Champagnat, também nós estamos presentes nas Nações Unidas, por meio da FMSI. A Fundação obteve a certificação ECOSOC, concedida pelas Nações Unidas a algumas organizações da sociedade civil que desempenham um papel importante no trabalho a favor dos Direitos Humanos. Isso permite que a FMSI tenha voz na ONU por meio de diversos mecanismos de participação: preparação do UPR, participação no Dia do Debate Geral, participação no Conselho de Direitos Humanos… Essa possibilidade também nos permite estar presentes em diversos grupos de reflexão e defesa de direitos em nível regional e em diferentes países.
Muitos leigos, leigas e irmãos trabalham em favor dos Direitos Humanos, especialmente dos Direitos da Criança. Foram estabelecidas alianças com outras organizações da sociedade civil e da Igreja, que facilitam uma maior presença nas áreas de defesa de direitos, além de conferir maior peso aos nossos postulados.
A FMSI e o Secretariado de Solidariedade, assim como a Administração Geral, estão empenhados em continuar o trabalho na defesa dos Direitos Humanos, especialmente das crianças e dos jovens. Para tanto, são desenvolvidos projetos que combinam a ação política no âmbito da ONU com as ações concretas em alguns dos países com presença marista. Nesse sentido, são interessantes os projetos em Papua Nova Guiné e na Bolívia, que estão em pleno andamento.
As Nações Unidas, e os mecanismos de participação que oferecem, nos ajudam a dar passos naquilo que nos pediu o último Capítulo Geral, criando pontes, fortalecendo o nosso SER família global, a partir do firme compromisso “na promoção e defesa dos direitos das crianças”.
Na ONU temos a oportunidade de continuar o trabalho pelas crianças e pelos jovens mais necessitados do nosso mundo, defender seus direitos, promover a dignidade de cada pessoa e cuidar da nossa casa comum.
Obrigado a todos os irmãos, leigas e leigos que já estão comprometidos com sua vida e missão.
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Ir. Ángel Diego García Otaola – Diretor do Secretariado de Solidaridade