19 de julho de 2011 TAILâNDIA

A Ásia Marista hoje e amanhã

Os trabalhos do segundo dia do CGA – 11 de julho – começaram com uma conferência do Superior geral, abordando o tema da realidade da Ásia Marista, nos tempos de hoje e pensando o amanhã.  Partindo do contexto de um mundo em mutação, em que uma nova civilização está nascendo, afetando inclusive as religiões, o Ir. Emili enfatizou a necessidade de uma nova vida consagrada. Ser uma presença significativa para uma humanidade cheia de fraturas e de sonhos materiais, mas que vive também uma sede de espiritualidade. O que pode esperar de nós a Igreja na Ásia? Nós maristas, vivendo nosso carisma com mística e profecia, poderemos contribuir na construção de uma Igreja Mariana, marcada pela simplicidade do evangelho, pelo diálogo, pela fraternidade.

Todos foram convidados a um tempo pessoal de silêncio, oração e reflexão, buscando escutar a Deus no próprio coração e percebendo que tipo de perguntas e inquietações estavam emergindo. Foi oferecido um texto de apoio, da Irmã Sujita Kallupurakkathu, SND, sobre “Oportunidades e desafios para a vida religiosa apostólica e a teologia da vida consagrada na Ásia: algumas reflexões”. Na partilha posterior foram surgindo os pontos fortes destacados pelos vários grupos. Os religiosos na Ásia, embora muito apreciados pelos grandes serviços que prestam, devem sobretudo ser testemunhas da experiência de Deus e guias espirituais. Isso supõe conversão e uma visível paixão pelo Cristo. Outro tema chave é o diálogo, que segundo os Bispos da Ásia, deve ser triplo: com os pobres, com as religiões, com as culturas.

Com uma nova composição dos grupos, iniciou-se um processo de discernimento em torno às questões:

– De que modo nós, como Irmãos Maristas, fazemos a diferença hoje na Ásia?

– O XXI Capítulo geral nos chama a descobrir novos caminhos para ser Irmãos, o que isto significa para nós na Ásia?

– Quais poderiam ser as possíveis terras novas para nós?

Entre momentos pessoais, nos grupos, nos respectivos conselhos e em plenário, o processo foi avançando também no dia seguinte, 12 de julho, em direção a consensos. Tratava-se de ver duas ou três áreas críticas para a vida e a missão maristas na Ásia, e como trabalhar conjuntamente como Região para atender a essas áreas.

LuísAs orações, e particularmente a eucaristia, criaram espaços de inspiração, interiorização e celebração do vivenciado durantes esses dias, incluindo gestos e cantos das culturas asiáticas.

O final do dia 12 de julho teve um significado especial: celebrou-se o Jubileu de Ouro de vida religiosa marista do Irmão Luis Sobrado, ex-Vigário geral do Instituto e atual Superior do Setor Ad Gentes da Ásia (AMAG). Estiveram presentes para a missa, para o jantar e para a confraternização festiva os Irmãos e as Leigas das três comunidades ad gentes da Tailândia, que assumiram a organização e animação desses momentos. Depois de ouvir palavras de saudação, especialmente do Ir. Emili Turú, e de receber lembranças do pessoal do Setor e do Conselho geral, o Ir. Luís expressou sua gratidão e recordou etapas marcantes de sua vida e missão (veja o álbum fotográfico).

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