A Europa interpela a vida consagrada
A União dos Superiores Gerais (USG) celebrou sua assembleia semestral, no Salesianum de Roma, de 26 a 28 de maio de 2010, para refletir sobre ?A Europa que interpela a vida consagrada – Situações e implicações?. Participaram desse encontro 130 Superiores gerais e alguns Conselheiros gerais.
No ambiente da Casa geral dos salesianos realizaram-se as sessões de estudo que a União dos Superiores Gerais organiza cada semestre. O Ir. Emili Turú, SG, interveio junto com Mauro Jöhrl, OFMCap. e Adam Zak, SJ, para apresentar a vida religiosa, na situação contemporânea europeia. Cada um dos três participantes apresentou uma região da Europa. O Ir. Emili Turú fez uma análise da vida religiosa, na Europa mediterrânea. Os outros dois conferencistas desenvolveram a visão e percepção da vida religiosa na Europa do Norte e Oriental, respectivamente.
Na sexta-feira pela manhã, começaram as sessões de trabalho com o tema: ?Leigas comprometidas e vida consagrada?. A motivação para a reflexão e o debate ficaram ao encargo de Judith King, da Irlanda, e de Ana Sarrate, da Espanha, membro do Secretariado ampliado de leigos maristas.
Um capítulo que, há muito tempo, faz parte das prioridades de muitas ordens e institutos religiosos é certamente aquele da presença, sempre mais problemática, da vida consagrada, na Europa. Com um número relevante de obras, lamenta-se, quase por toda parte, a diminuição ou a ausência de novas vocações, o que é agravado por um notável aumento dos religiosos idosos. Embora apenas pelos números, está em jogo o futuro de numerosos institutos religiosos que tiveram suas origens precisamente na Europa.
Os primeiros a se darem conta do problema e a se preocuparem não podiam ser se não os Superiores gerais. Nas duas Assembleias semestrais previstas para o ano de 2010, a de maio e a de novembro, foi colocado na ordem do dia o tema da vida consagrada, na Europa. O fato da presença do mesmo tema em duas Assembleias seguidas provém da consciencia de que a situação é muito grave. Na sessão de maio, pretendeu-se olhar de frente a realidade que está aí, e naquela de novembro, procurar-se-á individualizar propostas programáticas para afrontar com seriedade o próprio futuro.