A liderança marista estabeleceu a Champagnat Marist Education Limited
Em um desenvolvimento marcante para a educação marista em Aotearoa – Nova Zelândia (Província Star of the Sea), a liderança marista estabeleceu a Champagnat Marist Education Limited (CMEL), marcando um eixo estratégico na governança e entrega da educação marista Champagnat em todo o país. A iniciativa, que culminou em sua primeira reunião formal no final de 2024, representa uma resposta aos desafios contemporâneos e uma visão ambiciosa para o futuro da educação Católica Marista Champagnat na Nova Zelândia.
A formação da Champagnat Marist Education Limited foi o resultado de um processo de quatro anos de cuidadosa deliberação e planejamento. Surgiu do reconhecimento de que o modelo tradicional de supervisão para escolas, administrado pelo New Zealand Trust Board, precisava evoluir para enfrentar os desafios educacionais modernos.
O desenvolvimento da CMEL ganhou impulso com o apoio dos Irmãos na Nova Zelândia, bem como do Irmão Peter Carroll, Provincial de Star of the Sea. A importância estratégica em navegar no cenário educacional em evolução no país foi reconhecida.
Falando sobre essa conquista, Janne Pender, primeira presidente da CMEL, disse: “Precisávamos ter um grupo que se concentrasse exclusivamente na missão aqui na Nova Zelândia, e o estabelecimento dessa organização proativa marca um passo transformador à frente”. E ela acrescentou: “Essa iniciativa fortalecerá e unificará ainda mais as principais instituições, incluindo os Colégios Marcellin, Sacred Heart e St Paul’s em Auckland, bem como a iniciativa de Educação Alternativa Marista, o Sacred Heart College Hostel e oito escolas associadas”.
A nova organização trabalhará com todas as escolas Maristas de Champagnat na formação e auxiliará os conselhos de Proprietários dos Colégios Marcellin, Sacred Heart e St Paul’s a desenvolver e manter seu caráter católico Marista de Champagnat nessas escolas. Dessa perspectiva, a CMEL nomeou recentemente Justin Durling como seu primeiro Diretor Executivo. Ele é um neozelandês com ampla experiência em educação católica.
Um dos principais desafios que a CMEL pretende abordar é a “força decrescente da catolicidade” nas escolas por todo o país. “Abordar essa questão é vital para garantir que o ethos católico permaneça vibrante e profundamente enraizado nessas escolas, tornando-se uma das maiores tarefas e desafios da CMEL”, explicou o Ir. Barry Burns, copresidente da Association of Champagnat Marists Aotearoa – NZ.
Esta questão apresenta um paradoxo único: enquanto as escolas católicas na Nova Zelândia, assim como suas contrapartes australianas, continuam em alta demanda, manter seu caráter católico central em uma sociedade cada vez mais secular se tornou mais difícil. Somando-se a esse desafio está o conjunto cada vez menor de educadores católicos qualificados. Desenvolver professores e líderes católicos se tornou uma prioridade urgente em um ambiente onde tais indivíduos estão se tornando cada vez mais escassos.
Para lidar com essas questões, a CMEL também se concentrará em estabelecer indicadores claros de desempenho, uma tarefa programada para as próximas sessões de planejamento estratégico com o Irmão Peter Carroll, em fevereiro.