A New Horizons continua suas atividades apesar da pandemia
Após uma pausa forçada devido à pandemia, Ir. Francis Jumbe (Província da África Austral), Ir. John Bwanali (Malawi), Ir. Mark Omede (Secretariado de Educação e Evangelização), Andrea Rossi e Marcello Romagnoli da Fundação Marista para a Solidariedade Internacional (FMSI) se reuniram no dia 21 de setembro online para discutir sobre os desafios da Covid e também sobre as conquistas do projeto New Horizonsnos seis países (Malawi, Angola, Zâmbia, Zimbabwe, África do Sul e Moçambique) onde foram implementados.
Seguindo o Plano Estratégico (2019-2022) para responder aos 3 principais desafios identificados, o New Horizons – em seu segundo ano de implementação – conseguiu beneficiar 7.623.5174 crianças, principalmente meninos e meninas pobres. Os resultados poderiam ter sido melhores, mas o bloqueio e o fechamento de escolas por vários meses, em todos os 6 países, dificultaram a implementação de todas as atividades de formação no nível escolar. No entanto, vale destacar o aumento da matrícula de alunos na maioria das escolas. Esse aumento deveu-se à implantação do plano “Famílias de Baixa Renda” e do “Novos Planos de Oportunidades de Aprendizagem” adaptado pelas escolas.
Em relação a Moçambique, cabe destacar que, em Outubro de 2020, este país elaborou o Relatório Periódico Universal para Moçambique, que foi apresentado às Nações Unidas com o apoio da FMSI. É uma grande conquista, pois é a primeira vez que Irmãos em Moçambique participam do processo de submissão da UPR (Revisão Periódica Universal), e contribuirá para colocar as escolas e os estudantes em condições de serem agentes ativos de mudança.
Embora a realização do projeto New Horizons seja apoiado pela FMSI e Misean Cara, o surgimento da Covid-19 exigiu uma mudança no orçamento que a Misean Cara prontamente aceitou. Os materiais foram adquiridos no Malawi, Zâmbia, Zimbabwe e Moçambique. Máscaras faciais, sabonete para as mãos, baldes, termômetros, luvas de proteção, borrifadores, desinfetantes e gel para as mãos foram distribuídos em 14 escolas.
Inicialmente, antes da pandemia, New Horizons II havia definido 4 objetivos prioritários em sua área de atuação, agora as consequências da Covid se somam a estes. Isso significa tomar medidas para “apoiar os estudantes durante e após a pandemia, estejam eles aprendendo remotamente ou em sala de aula. As necessidades sociais, emocionais e de saúde mental dos estudantes devem ser levadas em consideração, bem como o impacto que os fechamentos estão causando, especialmente entre as meninas e os mais frágeis. É necessário que mais governos desenvolvam planos estratégicos pós-COVID-19 para a reabertura de escolas, planos que levem em consideração as necessidades de meninas e mulheres jovens”, disse Andrea Rossi, diretor da Fundação Marista para a Solidariedade Internacional (FMSI).
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O projeto New Horizons – lançado pela Comissão da Missão Marista Africana (AMC) – atua em 21 escolas e comunidades locais no Malawi, Angola, Zâmbia, Zimbábue, África do Sul e Moçambique. Inclui 18.334 estudantes, 790 professores e 469 membros do pessoal educativo. New Horizons II visa aumentar a igualdade de acesso a uma educação de qualidade para todas as crianças, a fim de promover a equidade, a justiça social e a inclusão, buscando a melhoria da escola no que diz respeito à sua capacidade de se tornar um lugar de salvaguarda e empoderamento das crianças.