10 de fevereiro de 2020 LíBANO

Apesar da crise no país, o projeto Fratelli continua trabalhando com as crianças e jovens

Apesar da crise política do Líbano e os protestos sociais que acontecem desde outubro de 2019, a comunidade que compõe o Projeto Fratelli segue trabalhando e desenvolvendo programas socioeducativos gratuitos em favor de centenas de crianças e jovens pobres e refugiados, graças à generosidade dos doadores, o esforço dos leigos, voluntários e os Irmãos De LaSalle e Maristas.

No âmbito dos protestos iniciados em outubro, devido à situação política, as associações e os centros do projeto Fratelli tiveram que fechar suas portas por alguns días; eles também foram forçados a adiar a formação de tutores de resiliência até 2020, inclusive, adiar a visita de uma entidade doadora.

A partir de 6 de novembro, houve certa tranquilidade e as aulas foram retomadas. As mobilizações sociais estavam concentradas em algumas cidades, especialmente em Beirute, mas não afetavam o desenvolvimento das atividades nas escolas ou centros sociais. Embora, tivéssemos que parar nos dias 13 e 25 de novembro.

Nos meses de outubro, novembro e dezembro, foram ministrados dois cursos (60 horas cada) para jovens adultos, em parceria com a ONG italiana CESVI. No final de janeiro, após o decreto para a formação de um novo gabinete de ministros, os manifestantes voltaram às ruas para expressar sua rejeição ao governo e, como consequência dos confrontos entre as forças de segurança e os manifestantes, centenas de pessoas ficaram feridas. Dada a situação difícil, algumas escolas em Beirute e arredores tiveram que fechar por alguns dias, mas Fratelli Rmeileh tentou continuar suas atividades normalmente.

Por enquanto, no meio da crise social, há um momento de calma. No Líbano, um terço dos 4,5 milhões de libaneses vive abaixo da linha da pobreza. Além disso, o país abriga 1,5 milhão de refugiados, a grande maioria de sírios, mas a guerra na Síria continua. O Projeto Fratelli foi criado em 2016 no Líbano pelas Congregações dos Irmãos das Escolas Cristãs e dos Irmãos Maristas para tentar responder às necessidades emergentes e urgentes das crianças e jovens mais vulneráveis e em situação de risco (Leia a carta dos superiores gerais). Atende, principalmente, crianças sírias e iraquianas deslocadas por causa das guerras no Oriente Médio.

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