As atividades de dois meses
Como sabem, a nova comunidade de l?Hermitage começou suas atividades, no dia 8 de dezembro com uma celebração especial, na qual cada um recebeu simbolicamente um bastão para caminharmos juntos e cada um com seu ritmo.
Faz dois meses que vivemos nossa vida comunitária, em Neylière, na casa dos Padres maristas. No início de janeiro, acolhemos o casal argentino, Norma e Ernesto. As atividades desses dois meses visam, essencialmente, a nos conhecermos melhor. Fazemo-lo de diversos modos; entre nós mesmos ou ajudados por colaboradores externos.
Assim, de 14 a 18 de dezembro, dois leigos pertencentes a um grupo (ESDAC ? Exercício espiritual para um discernimento apostólico comunitário) e trabalhando segundo a pedagogia inaciana, nos ajudaram a construir a comunidade, com espírito de fé e em diligente oração. ?Se o Senhor não construir a casa, em vão trabalham os que a constroem?? Após essa primeira providência, pudemos redigir um primeiro documento normativo para nossa vida comunitária.
Ainda, para melhor nos conhecermos, decidimos fazer duas partilhas sobre diversos assuntos, referentes à nossa vida pessoal, nossa terra, nossa família e a história de nossa vocação. Estamos a caminho; tudo isso requer tempo, mas é importante.
Esse conhecimento se faz também graças aos momentos de oração, animados por pequenos grupos, em rodízio, e segundo a sensibilidade de uns e de outros; também através dos tempos de lazer, das saídas comunitárias e dos encontros pessoais.
Para preparar-nos mais diretamente às diversas animações, em l?Hermitage, para grupos a serem acolhidos, aproveitamos, por duas vezes, dois dias de conferências do Ir. André Lanfrey sobre o contexto histórico da vida de Marcelino, em Marlhes e em la Valla, e sobre a espiritualidade.
No começo de janeiro, vivemos por uma semana com um conferencista do Canadá, leigo, formado no IFHIM (Instituto de Formação Humana Integral de Montreal). Trata-se de um processo que convida cada um a escolher a vida, para si e para os outros, a partir de decisões livres e responsáveis; a partir, também, das forças que cada um traz em si e que é preciso aprender a conhecer e a colocar em ação. Esse processo, sobretudo pessoal, foi vivido de modo conjunto, segundo um método interativo; isso também permitiu conhecer-nos melhor.
Para nossa caminhada pessoal, dois Irmãos nos ajudam: o Ir. Albert André, da Bélgica, em nome do Conselho-geral, e o Ir. Maurice Goutagny, em nome da Província de l?Hermitage. Eles nos visitam dois dias por mês e permanecem à nossa disposição. Para o acompanhamento da comunidade enquanto tal, são as duas pessoas do ESDAC que o fazem, por dois dias seguidos e mensalmente, até o próximo mês de abril.
Em final de janeiro, recebemos o Ir. Joe Mc Kee, Vigário-geral. Ajudou-nos a perceber melhor a missão que o Instituto confia à nossa comunidade, em sua dimensão multicultural.
O Pe. John Craddock deixou-nos do final de janeiro até abril, por compromissos pessoais de animação. O Irmão Benito, por sua vez, se restabelece progressivamente de uma operação no joelho; encontrá-lo-emos em Las Avellanas. De fato, estaremos nessa casa de acolhida e de espiritualidade da Província, de 8 a 20 de fevereiro, para conhecer seu estilo de vida e de animação. Nessa estada, aproveitaremos de conferências do Ir. Alain Delorme sobre os primeiros Irmãos e, do Irmão Fernando Hinojal sobre as Cartas de Marcelino Champagnat.
Contamos com a oração de todos vocês em favor da caminhada de nossa comunidade, para que ela corresponda aos desígnios de Deus sobre nós e sobre o Instituto.
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A Comunidade