30 de janeiro de 2014 COLôMBIA

As raízes maristas na Colômbia

Champagnat, ao fundar os Irmãos maristas, assumiu como objetivo “Formar bons cristãos e virtuosos cidadãos, apresentando Maria como modelo de educadora, formando especialmente na simplicidade, no trabalho e na vida em família”, sob o lema “Tudo a Jesus por Maria e Tudo a Maria para Jesus”. Na Colômbia, a raiz da nova Constituição de 1886 e o contrato com a Santa Sé (31 de dezembro de 1887), deu origem à organização da Sociedade dos Pais de Família, com o propósito de criar escolas e colégios particulares para oferecer educação cristã a seus filos.

O artigo 11 do contrato diz”: “A Santa Sé prestará seu apoio e cooperação ao governo para que se estabeleçam na Colômbia instituições religiosas que se dediquem preferencialmente ao exercício da caridade, às missões, à educação da juventude, ao ensino em geral e a outras obras de utilidade pública e beneficência”. Assim que os termos do contrato foram conhecidos na Colômbia, iniciou-se a solicitação de religiosos docentes para a direção das escolas públicas e, no dia 3 de agosto de 1888, o Ir. Teofânio, Superior Geral, diante do convite recebido, dirigiu uma carta ao General Vélez, Embaixador da Colômbia perante o Vaticano, respondendo a seu pedido e prometendo-lhe Irmãos para a direção das escolas em Cauca. Finalmente, no dia 26 de março de 1889, firmou-se um contrato com Roma pelo qual os Irmãos maristas se comprometiam a dirigi-las. Os sete Irmãos europeus chegaram a Popayán no dia 26 de novembro de 1889, e assumiram a escola oficial no dia 4 de dezembro, iniciando as aulas em 20 de janeiro d e 1890 com cerca de 300 alunos.

A primeira fundação foi em Popayán, e a semente marista se desenvolveu, no correr dos 125 anos seguintes, em cidades como Cali, Buga, Palmira, Tuluá e Cartago no Valle del Cauca; Pasto, Ipiales, Pupiales, Túquerres e El Tambo em Nariño; Santander de Quilichao e Bolívar em Cauca; Neiva, Timaná, Pital e Elías em Huila; Ibagué em Tolima; Bogotá em Cundinamarca; Pereira em Risaralda; Quibdó em Chocó; Riohacha em Guajira; Duitama em Boyacá; Itagüí, Medellín e Sonsón em Antioquia; Sibundoy, Santiago e San Francisco em Putumayo; Villavicencio em Meta.

Infelizmente, várias das 150 fundações desapareceram em razão da guerra dos mil dias ou das circunstâncias políticas posteriores. Atualmente, ao completar 125 anos na Colômbia, a Comunidade Marista continua educando seus mais preciosos tesouros: 11.300 crianças e jovens estudantes em suas 16 obras maristas e 4 casas de encontro e convivência localizadas em Pasto, Ipiales, Popayán, Cali, Armenia, Pereira, Manizales, Medellín, Ibagué, Villavicencio e Bogotá, orientados por 1.400 irmãos e professores comprometidos e varias centenas de colaboradores

 

Ao longo da história, várias centenas de Maristas iluminaram os caminhos nas almas dos jovens e da pátria e, com eles, uma legião de colaboradores trabalhou de sol a sol nos colégios e nas escolas, possibilitando e apoiando o trabalho nas plantações e as canções da colheita, formando a grande família Champagnat. Nela, os Pais de Família ocupam lugar de preferência, confiando seus filhos aos discípulos de Champagnat, bem como os ex-alunos, de quem se orgulham os Maristas. Eles são sua legítima descendência.

A opção pelos pobres é o incentivo que anima o caminhar na Colômbia. A preocupação pelos mais necessitados tem sido uma constante em todos os lugares onde os Maristas fizeram presença nesses 125 anos. Até hoje é presença efetiva, não importam as dificuldades em muitas regiões de inserção e de missão. Várias obras educativas apresentam também caráter gratuito.

No ano jubilar dessa maravilhosa odisseia educativa na Colômbia, damos graças a Deus, a Maria Santíssima, nossa padroeira e primeira superiora, e a São Marcelino Champagnat, nosso fundador, por terem permitido que essa grande obra siga crescendo na Colômbia.

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