Ashley Bulgarelli
Ashley Bulgarelli nos conta a respeito de sua experiência como Coordenador dos Voluntários Maristas da Austrália e como o voluntariado internacional na Austrália é organizado, e também nos fala de seus sonhos para o futuro do projeto.
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Quando me ofereceram o cargo de Coordenador do programa Voluntários Maristas da Austrália (MVA, na sigla em inglês), um dos meus primeiros pensamentos – depois de dizer um sim muito rápido – foi, “Que destinos longínquos poderei visitar? Em abril eu visitarei o Timor Leste, mas já me sinto como se tivesse estado na metade do mundo através da multiplicidade dos Irmãos Maristas com os quais tenho me comunicado. Não é mesmo empolgante fazer parte da presença Marista ao redor do mundo e não ficar preso em uma única comunidade, voltada apenas para a sua vida interna?
A volta para Brisbane, Austrália, depois de dois anos trabalhando em Gana, foi uma das experiências mais confrontadoras da minha vida. Para trás ficaram os dias de reflexão sob as palmeiras e os passeios aos vilarejos na minha bicicleta roxa. De repente eu estava de volta no meio de uma grande onda de australianos do mundo dos negócios, e andando muito mais rápido que andavam em anos anteriores. Rapidamente, dois anos à frente, eu me encontro escrevendo essa introdução como coordenador do MVA, e de volta em um espaço onde me sinto em casa.
O MVA brotou como uma maneira de atender às necessidades dos leigos Maristas que expressaram o desejo de trabalhar com os Irmãos em comunidades e projetos no exterior. O MVA registrou seus primeiros voluntários em 2012 graças a meses de preparação e diligência por parte da minha antecessora, Catherine Hannon, e hoje responde pelo programa Solidariedade Marista (MSol, na sigla em inglês) – a maior marca de ajuda internacional da Província Marista da Austrália.
Quer se trate de trabalhar com crianças com deficiência no Camboja, dar apoio aos refugiados birmaneses na Tailândia, ou ensinar Inglês no Vietnã, o MVA está apoiando comunidades de Irmãos em toda a Ásia (Pacífico) e além. Este ano enviaremos mais de 20 voluntários para trabalhar em comunidades no exterior, e a melhor parte disso, é que não há um tipo único de voluntário. Desde professores qualificados com décadas de experiência a alunos recém-formados, o MVA atende a todos e serve todos.
Trabalhar e viver em uma comunidade Marista no exterior é uma experiência realmente especial, e a aprendizagem é uma via de mão dupla. A oportunidade de fazer uma imersão em uma comunidade culturalmente diferente, pode ensinar mais sobre si mesmo do que você imagina. Nossos voluntários não terminam suas jornadas quando se despedem de suas comunidades que os acolheram. Muitos retornam com uma paixão pelo espírito de internacionalidade, uma paixão pelos Maristas, de forma a continuar envolvendo-se grandemente em suas comunidades locais. Isso é o que significa voluntariado: uma semente plantada que certamente dará frutos. Planta algo dentro de você que nunca morre.
Meus sonhos para o futuro são grandes – alguns diriam muito grandes. Eu desejo a paz mundial; desejo curar o mundo da doença; desejo educar as grandes massas. Sei que durante a minha vida isso nunca vai acontecer, então devo começar a fazer algo, mesmo que pequeno. Sendo o MVA meu trabalho agora, acredito no poder do conhecimento e da partilha. Os Maristas têm a capacidade de transcender as fronteiras e de inserirem-se na sociedade, e através do MVA eu planejo dar suporte às comunidades Maristas no exterior, com voluntários movidos por espírito humanitário. Com Marcelino ao nosso lado, juntos nós nos esforçaremos para fazer deste mundo um lugar melhor!
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Ashley Bulgarelli – Coordenador dos Voluntários Maristas da Austrália e membro do grupo Marist Solidariedade Marista
www.maristsolidarity.net.au