Assembleia da Província Ibérica
Nos dias 26 a 28 de dezembro passado, aconteceu, na Casa de Lardero (La Rioja), a Assembleia da Província Ibérica, com a presença de cerca de setenta Irmãos e cinco leigos da estrutura provincial. O Ir. Óscar Martín Vicario, Conselheiro Geral, esteve presente, também na qualidade de facilitador, para aprofundar os apelos do Capítulo Geral. O lema da Assembleia foi: “Para um novo começo, em nossa vocação de Irmãos, místicos e profetas de um mundo novo”.
No primeiro dia, após uma oração inicial de boas-vindas, o irmão Moisés Alonso, provincial, lembrou as fases do “Processo U”, que se seguiriam durante toda a Assembleia. O principal objetivo desse processo é sentir a realidade, apresentar a intenção coletiva e, finalmente, realizá-la. Durante o primeiro dia, refletiu-se sobre os aspectos da espiritualidade, vida de fraternidade e missão que deveriam abandonar e deixar para trás. O objetivo desta fase foi ver o que deve ser abandonado para responder fielmente ao que Deus está pedindo agora: o que Deus quer que sejamos? O que Deus nos chama a ser? O trabalho da Assembleia na sexta-feira 27 foi marcado pela busca da “intenção coletiva provincial”. A reflexão foi iluminada sob diferentes perspectivas: o Capítulo Geral e seus apelos (Ir. Oscar), o Capítulo Provincial e as linhas mestras (Ir. Moisés) e os leigos. Estes concluíram sua intervenção dizendo: “Não sabemos o que encontraremos no caminho da história marista, mas sabemos que estaremos juntos para vivê-la”.
À tarde, reunidos em grupos, os Irmãos e leigos dialogaram sobre os apelos que sentiram e, em um fórum aberto, as respostas dos diferentes grupos foram agrupadas, levando-se em consideração seu conteúdo. Os apelos sentidos pela Assembleia podem ser resumidos nestes cinco aspectos: 1) Sejamos irmãos; 2) Estejamos em Deus; 3) Sejam felizes e fiéis; 4) Sejamos presença significativa; 5) Sejamos corajosos e ousados em nosso compromisso. No último dia, o foco estava em fazer propostas de ação para “realizar a intenção coletiva”. Recorde-se que não era uma Assembleia para tomar decisões, mas propor medidas para orientar as equipes provinciais correspondentes no estudo e na tomada de decisões. Os temas que mais ressoaram foram, entre outros: apoiar um caminho de irmãos de comunhão – leigos na Província; criar comunidades abertas, humanas, espaços de confiança, onde a presença de Deus seja experimentada, acolhida e disponível; construir comunidades cristãs maristas locais, com um projeto comum, que sejam testemunho de fraternidade e exemplo de unidade e corresponsabilidade.
Terminada a Assembleia, agora chegou o momento de “fazer que as coisas aconteçam”, de lutar “para que mudem as coisas que amamos”.