20 de junho de 2022 CASA GERAL

Cadernos Maristas 40

A Comissão Internacional do Património Marista acaba de publicar a 40ª edição dos Cadernos Maristas. A comissão propõe também uma enquete que tem como finalidade conhecer a experiência dos leitores de Cadernos Maristas e visa reunir ideias para enriquecer os próximos número da publicação.

A comissão também fez entrevistas com alguns dos autores desse número, cujos vídeos estão disponível no final dessa notícia.

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O editorial dessa edição, assinado pelos irmãos Antonio Ramalho, Presidente da Comissão, e André Lanfrey, Coordenador da publicação, é reproduzido aqui abaixo.


A Comissão de Patrimônio decidiu que este número 40 dos Cadernos Maristas dedicaria um dossiê especial à espiritualidade marista. E, de fato, quatro artigos abordam esse assunto de diferentes ângulos. O mais fundamental, sobre a presença e o amor de Deus (Ir. Michaël Green) situa este aspecto da nossa espiritualidade em uma longa tradição espiritual. É extraído de um estudo mais desenvolvido, que aparece na íntegra em Champagnat.org O estudo sobre “O Espírito do Instituto” (Ir. A. Lanfrey) tenta mostrar que esta expressão é, em grande parte, equivalente ao conceito mais recente de espiritualidade marista. O Ir. Antonio Martínez Estaún dedicou seu trabalho a uma virtude marista difícil de definir: a modéstia. Por fim, o Ir. Afonso Murad nos convida a um discernimento teológico sobre a devoção mariana que é muito útil hoje, também para os religiosos.

Os dois artigos seguintes apresentam uma boa coerência entre si, uma vez que ambos tratam do Instituto como uma instituição preocupada em preservar sua memória e sua história. O artigo do Sr. Flores Sanchez trata desta questão na província do Chile. O segundo (Ir. A. Lanfrey & Adrien Mercier) descreve uma história administrativa do Instituto, pesquisando as fontes do grande arquivo de dados Access desenvolvido na virada dos séculos XX e XXI. Esses dois artigos, portanto, nos convidam a tomar mais consciência da revolução da memória que ocorre diante de nossos olhos permitindo muitas investigações, mas também gerando problemas novos.

Os dois documentos comentados também têm uma grande coerência entre si pelo assunto e pela data, uma vez que tratam da estada do Ir. Francisco em Roma em 1858. Eles nos revelam muitas coisas sobre o estado de espírito do Instituto após o Capítulo Geral de 1852-54; sobre a ainda muito pouco conhecida personalidade do Ir. Francisco; sobre o ambiente romano da época e sobre as delicadas relações entre Padres e Irmãos Maristas. De maneira mais geral, esses documentos mostram como foi problemática para o Instituto a passagem do tempo de sua fundação até a sua estruturação em um corpo regido por uma Regra, as Constituições e a autoridade tutelar de Roma.

Por fim, pareceu-nos útil fornecer algumas breves informações sobre publicações ou eventos de interesse patrimonial.

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