9 de maio de 2019 CASA GERAL

Combate à violência infantil: seguindo os ideais de Marcelino Champagnat

Após três anos de trabalho conjunto, a primeira parte do convênio entre a FMSI, a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e o órgão especializado em crianças da Organização dos Estados Americanos (OEA), que visa combater a violência infantil, termina em 2019.

Um dos objetivos deste projeto, que nasceu em 2016, é investigar as experiências de erradicação da violência contra crianças na América Latina. Neste contexto, em 2017, a Professora Ana María Eyng (PUCPR) visitou seis programas que trabalham com crianças vulneráveis no Brasil, México, Guatemala e Chile. Ela entrevistou mais de 300 crianças, adolescentes, pais e profissionais envolvidos. Dos seis programas analisados, dois dizem respeito aos maristas:

  • Conviver Marista: localizado na cidade de São Paulo, Brasil.
  • Tregua – Programa Comunitário Marista: uma iniciativa promovida pela Fundação Marista de Solidariedade (GESTA) no Chile.

Os primeiros resultados da pesquisa – que identificam alguns fatores de risco infantil – foram apresentados durante a Assembleia da Rede Marista Internacional de Instituições de Ensino Superior, em Lima, Peru, realizada de 1º a 6 de abril..

Para garantir que as crianças e adolescentes também sejam informados sobre o tema, além dos resumos executivos traduzidos em português, inglês e espanhol, está disponível uma versão simples, que foi elaborada em conjunto com os alunos do Colégio Marista Santa Maria (Montevidéu, Uruguai).

A luta contra a violência tem sido um tema chave para o Instituto Marista desde a sua criação. A intuição de Marcelino Champagnat surgiu do impacto do castigo corporal de seu professor, em uma escola rural na França, no início do século XIX. Até o final de sua vida, o Padre Champagnat incutiu nos educadores maristas a importância de erradicar o abuso físico e psicológico nas escolas.

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