?Conutridores? do Carisma: leigos e leigas maristas
O artigo de Eder D’Artagnam Ferreira, leigo da Província Brasil Centro-Norte, estuda a vivência laical do Carisma Marista, destacando seus elementos específicos, a partir da experiência vivida pelos 26 participantes do Curso para Animadores Leigos, realizado pelo Secretariado dos Leigos do Instituto Marista, em 2015.
A Epistemologia Qualitativa de González Rey foi utilizada como referência para analisar os dados.
As informações foram agrupadas em três zonas de sentidos: missão, espiritualidade e vida partilhada, desde as quais se discute o lugar e o papel dos leigos na missão marista; os aspectos da espiritualidade marista que marcam a vida e práticas da fé dos leigos; os espaços e dinâmicas da vida partilhada; as características que, segundo o grupo, identificam o mundo dos leigos; o sentido de se reconhecer como marista leigo; y as contribuições dos leigos para a vitalidade do carisma marista.
Segundo o estudo, a vida leiga marista deriva de um chamado vocacional pessoal, que estrutura um estilo de vida peculiar, compromete o leigo em missão, pede interação com os Irmãos, confere sentido de pertença institucional, favorece a realização pessoal, desenvolve a corresponsabilidade pela vida do Instituto e traz contribuições par aa relação entre Irmão e Leigos, a vitalidade da missão, os processos formativos e o desenho de futuro para o mundo marista.
Os leigos e leigas são compreendidos como “conutridores” do Carisma, neologismo criado com o sentido de nutrir conjuntamente e para explicitar que eles não apenas alimentam em si sua vocação, missão, espiritualidade e opções de vida, mas que também acrescentam vitalidade, crescimento e perenidade.
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