Diretor de um pós-noviciado: o resultado do Colóquio ?depende da abertura dos participantes?
O diretor do centro de formação para jovens Irmãos nas Filipinas acredita que o resultado do encontro na França, que discute mudanças na formação inicial dos Irmãos, dependerá da abertura de mente dos seus participantes.
“Para onde iremos, depende da boa vontade e da abertura dos participantes (e) podemos também antecipar que a ação do Espírito Santo estará trabalhando”, disse o Ir. Peter Rodney do Marist Asian Pacific Center (MAPAC), na última quinta-feira, 8 de outubro.
“Para acrescentar um elemento nessa mistura, visto que estamos reunidos na casa construída por Marcelino Champagnat, podemos ter certeza que ele fará tudo o que pode para guiar nossas mentes e corações para onde ele quer que seu Instituto caminhe agora”, disse ao escritório de comunicações da Casa Geral.
Setenta e cinco maristas, leigos e Irmãos, estão vivendo os últimos dias do encontro de 10 dias em L’Hermitage para discutir sobre os caminhos de inovação do processo de formação para jovens Irmãos.
O “Colóquio internacional sobre a formação inicial” está examinando o atual processo de formação graças aos resultados de uma enquete, que durou três meses, e tem promovido seminários sobre a interculturalidade, acompanhamento e comunicação através das mídias sociais.
Provinciais, jovens Irmãos, leigos, conselho geral, formadores, diretores dos secretariados e coordenadores da pastoral vocacional e formação em nível provincial estão participando do Colóquio, previsto para encerrar no próximo dia 14 de outubro.
Um mestre de noviços da província da África Austral classificou o encontro como “uma experiência especial, maravilhosa e cheia do Espírito”.
“Minha expectativa se concentra em uma experiência vivida e me sinto privilegiado por estar aqui”, disse o Ir. Norbert Mwila, que vive em Moçambique.
“Gostei do tema da apresentação do quarto dia, que destacou Marcelino como um formador, e também dos testemunhos dos Irmãos que foram convidados a partilhar suas experiências sob esse ponto de vista”, disse no dia 8 de outubro.
O conselheiro geral Ir. Ernesto Sánchez, que ajudou a organizar o evento junto com o Secretariado Irmãos Hoje, sublinhou que ele está “muito feliz com a profundidade da reflexão que está acontecendo, seja nos momentos formais que naqueles informais.”
Louvou o trabalho feito pelos diretores do Secretariado Irmãos Hoje, os Irmãos Tony Leon e Hipólito Pérez, afirmando que “o intenso trabalho de preparação que foi feito é evidente, assim como a energia que está sendo dedicada em acompanhar cada dia do encontro.”
“O apoio da comunidade de Notre Dame de l’Hermitage também é um elemento chave para o sucesso do desenvolvimento da reunião,” acrescentou o Ir. Ernesto.
No dia 7 de outubro, o Pe. Michael McGuire, SSC, especialista em integração psico-espiritual, falou sobre ‘a realidade do mundo dos jovens hoje na formação inicial’.
Um mestre de noviços na Espanha, Ir. Ernesto Tendero Pérez, mencionou o compromisso marista em “dar um rosto a um novo jeito de ser Irmão e Leigo maristas.”
“A variedade de dinâmicas nos urge e faz com que demos o melhor de nós mesmos, sendo ao mesmo tempo realistas e sonhadores,” disse o Ir. Ernesto.
Entre os palestrantes, ressaltamos também o Ir. Joe McKee que falou sobre Marcelino Champagnat como um formador, no dia 8 de outubro, e o superior geral, Ir. Emili Turú, que fez a palestra sobre “formação para um novo começo”, no dia 9 de outubro.
No dia 10, o Ir. Tony Leon conduziu o debate sobre o processo de partilha de convicções e questões relacionadas com a formação inicial e o Ir. Ernesto Sánchez apresentou uma síntese dos valores fundamentais.