Constituições e Estatutos 1986

Constituições e Estatutos 2020

Texto de 1986 com as modificações introduzidas pelos Capítulos Gerais de 1993, 2001 e 2009

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Prezados Irmãos:

 Dentro de seis anos, num dia como o de hoje, estaremos celebrando o bicentenário da fundação de nosso querido Instituto. Será excelente ocasião para, não apenas, agradecer ao Senhor e a nossa Boa Mãe, a constante bênção, ao longo desses 200 anos, mas também para rever nossa fidelidade ao carisma e à missão recebidos, assim como para continuar a buscar a renovação e o “aggiornamento” pedidos pelo Concílio Vaticano II.

 Neste sentido, nossas Constituições podem ter um papel importante, como o reconheceram os membros do XXI Capítulo geral: “Para um mundo novo, necessitamos de uma conversão do coração. Uma revisão profunda das Constituições e Estatutos, com ampla participação dos Irmãos, pode ajudar-nos a revitalizar nossa vocação”. Por isso, esta nova edição das Constituições e Estatutos vai ser nossa companheira de caminhada, em nosso peregrinar rumo ao próximo Capítulo geral, a ter lugar, se Deus quiser, em 2017, coincidindo com nosso bicentenário.

 A Comissão pré-capitular, encarregada de rever o texto das Constituições e Estatutos, ao apresentar seu relatório ao XXI Capítulo geral, assinalava que “o texto permanece coerente e capaz de inspirar nossa vida marista” e, por isso, durante este Capítulo, “não é o momento para fazer uma nova redação do conjunto do texto de nossas Constituições”, considerando que “um estudo e revisão mais profundos das Constituições necessitam mais tempo e consulta”. Entretanto, durante os quase 25 anos passados desde a aprovação, pela Santa Sé, de nossas Constituições pósconciliares, acumularam-se alterações introduzidas pelos Capítulos gerais de 1993, 2001 e 2009. Esses Capítulos aprovaram, ao todo, 89 mudanças nos Estatutos e propuseram à Santa Sé a mudança de três artigos das Constituições”.

 Naturalmente, não parecia oportuno apresentar as mudanças introduzidas pelo XXI Capítulo geral, através de um folheto a ser acrescentado ao livro de nossas Constituições e Estatutos, como já fora feito depois dos Capítulos de 1993 e 2001.

 O XXI Capítulo geral deu-me um mandato para nomear, com meu Conselho, “uma Equipe de edição que integre as diversas mudanças, efetuadas nas Constituições e Estatutos por este e por Capítulos anteriores, num texto que seja coerente no estilo, na linguagem, numeração e referências”.

 O texto que lhes apresento, agora, é fruto do excelente trabalho realizado pela Equipe de edição que nomeamos, integrada pelos Irmãos Antonio Ramalho, Edward Clisby, Juan Miguel Anaya e Maurice Goutagny, cuja paciência e generosidade agradeço. Eles reviram a tradução para nossas quatro línguas oficiais, tendo em conta a língua original em que foram aprovados os artigos das Constituições e Estatutos.

 Procurou-se, assim, um texto coerente em cada uma das línguas e traduções fiéis à língua original. Cuidou-se, ademais, para que as mudanças, aprovadas pelos vários Capítulos, fossem inseridas corretamente no texto. Os Estatutos que tratavam da Conferência geral, da Assembleia provincial, dos Responsáveis por obras, anteriormente sem número, foram numerados. Os números de outros Estatutos foram alterados para evitar duplicações ou vazios sequenciais. Finalmente, foi corrigida e ajustada a nova numeração das referências internas e do índice analítico.

 Eu e meu conselho aprovamos o referido trabalho e tomamos as últimas decisões sobre algumas questões relacionadas com a diagramação e apresentação do texto. Estimado Irmão, receba, em suas mãos, e acolha com carinho, em seu coração, esta nova edição das Constituições – “como aplicação do Evangelho e um guia seguro no cumprimento dos desígnios de Deus sobre nós” (C 169). E recorde o que nos dizia o Ir. Charles Howard, na apresentação da primeira edição: “Lendo-as, rezando-as, em particular ou em comunidade, descobrir-lhe-emos as riquezas; adquiriremos, ao mesmo tempo, ou retocaremos os traços peculiares de nosso rosto de Irmãozinhos de Maria – rosto único, no seio do Povo de Deus – e o tornaremos atraente, especialmente para os jovens aos quais nos dedicamos”.

 Com toda minha afeição fraterna,

 Ir. Emili Turú, Superior geral – Roma, 2 de janeiro de 2011.