Guia da Formação – 1993
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Apresentando-lhes o nosso Guia da Formação, meu pensamento se dirige, primeiramente, aos numerosos Irmãos que contribuíram diretamente neste trabalho. Que todos recebam os agradecimentos que lhes dirijo em nome do Instituto, por este serviço que prestaram.
Muitos caminhos foram percorridos desde que o Conselho Geral, em 1992, nomeou uma comissão para preparar um Guia da Formação a ser apresentado ao XVIII Capítulo Geral. O Conselho Geral, em junho de 1986, publicou um texto “ad experimentum”. Na apresentação, o Ir. Charles Howard dizia: “Compete agora a cada um de nós dar-lhe eficácia desenvolvendo aquilo que propõe para cada Província e para nossas vidas”.
Finalmente, o texto foi concluído e aprovado por ocasião do XIX Capítulo Geral, em 23 de outubro de 1993. Com essa aprovação, o Guia da Formação faz, agora, parte de nosso “Direito Próprio” (cf. O Direito e o Guia da Formação, nas Atas do XIX Capítulo Geral).
Nosso Guia tem por finalidade fornecer os elementos e recursos para que nossos candidatos possam chegar ao estado de “homens capazes de dedicarem toda sua vida a Deus numa comunidade apostólica marista” (C 95) e aos Irmãos para que se “esforcem por se tornar adultos em Cristo” (C 110). Não se dirige, pois, somente aos formandos e formadores, mas a todos os Irmãos. Como eu dizia no encerramento do XIX Capítulo Geral: “O Guia… é um instrumento precioso para esse itinerário de crescimento do aspirante e do Irmão. Ele garante à nossa formação a unidade, o progresso, a continuidade, a solidez e a seriedade”. Se nossas “Constituições nos guiam no caminho aberto por Marcelino Champagnat: SEGUIR O CRISTO, COMO MARIA” (C 3), o Guia da Formação o explicita.
Para o Instituto, a formação permanente permanece uma prioridade. Se quisermos continuar a ser fiéis ao Senhor que suscitou o Carisma marista, à nossa missão na Igreja, aos sinais dos tempos, assim como aos candidatos e aos Irmãos chamados ao crescimento e à maturidade, nossa formação, inicial e permanente, deve ser adaptada, sólida, completa, personalizada e coerente.
A Comissão Capitular da Formação, ao apresentar o Guia ao XIX Capítulo Geral, manifestou bem sua convicção: “O Guia da Formação é um caminho de crescimento para o Irmão Marista, seja qual for a sua idade”. É este documento que os convido a ler, aprofundar e pôr em prática. Nestes tempos difíceis, mas cheios de esperança, saibamos nos comprometer com a vivência do ideal de nossas Constituições e deixemo-nos interpelar pela dinâmica permanente de conversão para a qual nos move este Guia da Formação.
Não posso deixar de relembrar, por seu espírito e força, o artigo 94 de nossas Constituições, referente à pastoral vocacional. Boa parte de nosso Guia perde sentido se não tivermos candidatos, e estes são o fruto de uma pastoral vocacional consistente, na qual todos os Irmãos estão comprometidos. Esse empenho começa antes de tudo com a qualidade e o testemunho de nossa vida, manifestamente comunitária, alegre, comprometida com os pobres; supõe presença junto aos jovens, espaços de evangelização em nossas obras, e revitalização, ou criação de estruturas necessárias para a pastoral vocacional.
Tenho esperança de que a leitura atenta do Guia da Formação encorajará as Províncias, os Distritos e os Setores a optarem decisivamente por um plano de pastoral vocacional e por um plano de formação, sérios e coerentes, que, em conseqüência, os levará a fazer um uso criativo e audacioso de seus recursos na realização desses planos, não poupando esforços para obtenção de meios importantes para tais realizações, urgentes e prioritárias.
Em certas regiões, serão talvez necessários projetos interprovinciais, a fim de garantir a qualidade da formação e o melhor aproveitamento dos recursos comuns.
Meus caros Irmãos, deposito o Guia da Formação em suas mãos e em seu coração, pedindo a Maria, nossa Boa Mãe, que inspire nossa pastoral vocacional e nos ensine a acompanhar as pessoas em formação com amor, perseverança e discrição, para a manutenção e crescimento dessa obra que lhe pertence.
Com meus fraternos sentimentos,
Irmão Benito ARBUÉS,
Superior Geral.