Escolasticado de Guadalajara
Em 14 de novembro de 2011, recebemos, na comunidade do Escolasticado, a visita do Irmão Teófilo Minga. Modificamos um pouco o ritmo de nossas atividades para ter um pequeno encontro com ele.
De modo simples e espontâneo falou-nos da missão marista, em nível internacional, e partilhou sobre a história e a origem do Programa ad gentes. O Ir. Teófilo sublinhava três pontos:
· Se um dia for escrita a história do “ad gentes”, deve-se fazer menção necessária à Conferência dos provinciais, realizada no Sri Lanka, em 2005. Nessa oportunidade, foi lançado, oficialmente, o Projeto da Congregação que se chamou “Projeto ad gentes”.
· Era um projeto, sobretudo, para a Ásia, embora inclua outros países da Congregação, devido à fragilidade da presença marista; o Instituto deseja que as raízes continuem nesses países.
· É preciso ressaltar o grande entusiasmo com que todos os provinciais da época aceitaram de continuar com o Projeto, até o ponto de “sacrificar” alguns Irmãos da Província para que pudessem partir para o projeto.
Em segundo lugar, o Irmão Teófilo nos falou da situação atual. Também aqui sublinha três aspectos.
· Os espaços geográficos em que há missionários ad gentes (Irmãos e Leigos); o respectivo número de Irmãos e Leigos e o número de comunidades existentes.
· Os processos de formação para missionários, tanto leigos como Irmãos, compreende “grosso modo” dois momentos: 1) um curso de inglês; 2) um curso de formação missionária, atento de modo especial à situação da Igreja na Ásia e ao conhecimento das grandes regiões do continente asiático.
· O último grupo apresentava uma novidade: era o primeiro composto por Irmãos e Leigos em formação. Somos convidados a dar graças a Deus por esses Irmãos, leigos e leigas. São um dom para a Congregação, através de sua vivência missionária que não está isenta de dificuldades
Por último, houve um momento de perguntas e de inquietações de nossa parte, quando surgiram três aspectos:
· A criação do novo Secretariado de “Colaboração Missionária Internacional” afirma muito claramente o compromisso missionário da Congregação, também expresso no último Capítulo geral;
· A vocação missionária deve estar profundamente enraizada no amor a Cristo e a nossos irmãos mais pobres. Se não estamos centrados em Cristo, muito facilmente o entusiasmo e a ilusão missionária dos primeiros tempos podem desmoronar.
· Esta visita nos permitiu conhecer um pouco mais sobre nossa família marista, em sua dimensão missionária. Terminamos o encontro com uma oração muito simples: Que em nossos corações se acenda o fogo da paixão pelas missões!
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Melesio Tiscareño,
Escolástico do 2° ano
Guadalajara, 28 de novembro de 2011