28 de julho de 2009 CASA GERAL

Espiritualidade marista

Um pouco antes de começar o Ano de Espiritualidade, já a Comissão tinha feito algumas atividades relacionadas com o livro Água da Rocha. E o mesmo acontece depois do seu encerramento. Isto é absolutamente normal. O Ano de Espiritualidade termina, mas a espiritualidade continua viva e somos chamados a alimentá-la sempre.

Pode ser interessante olhar alguns quadros sem pretensão nenhuma de tirar conclusões. Mas tão só como curiosidade e informação A Comissão realizou em relação com o ano de espiritualidade exatamente 59 ações. Essas ações distribuíram-se em três grandes blocos: Retiros, Seminários, Apresentações (Conferências).

Os números foram assim distribuídos: 12 retiros; 10 Seminários; 37 Apresentações. Se consideramos a ação da Comissão por continentes teríamos estes números: Ásia: 21 ações; África: 11 ações; Américas: 14 ações; Europa: 13 ações.

O maior número de ações na Ásia não significa necessariamente um maior número de países visitados. De fato só nas Filipinas foram feitas 17 ações por altura da celebração dos 60 anos da Província. Esse jubileu coincidia com o Ano de Espiritualidade.

O único continente que a Comissão não visitou foi a Oceania.

Os retiros, embora cada membro da Comissão tenha o seu estilo, no que me diz respeito, tinham uma estrutura estandardizada: além dos vários momentos de oração, com exposição do Santíssimo ao fim do dia, havia sempre duas conferências. A da manhã para apresentar um capítulo de Água da Rocha; a da tarde para estudar um tema presente no livro. Temas como Maria, O Espírito Santo, a Eucaristia, Champagnat, Apostolado, Comunidade e comunhão, Fé, Esperança?não podiam faltar. Era um modo de aprofundar esses temas. Embora esses temas aparecessem também nos Seminários, a perspectiva de abordagem era diferente: no retiro eram vistos sempre mais sob uma perspectiva orante; nos seminários, sob uma perspectiva de pesquisa e de estudo.

O livro levantou um entusiasmo considerável em toda a Congregação. Mas o que se fez no Ano de Espiritualidade foi apenas um primeiro momento para melhor conhecer e rezar o livro Água da Rocha. Ficam os anos vindouros agora a esperar que esses temas sejam aprofundados tanto na perspectiva de oração como de estudo, para que a Espiritualidade Marista seja consolidada, mais amada e mais conhecida. O livro Água da Rocha não deve ser esquecido para além deste ano. A Espiritualidade Marista que ele nos apresenta é muito rica. Como maristas, Irmãos e Leigos temos o dever de descobrir novos caminhos, novos rios que nos mostrem essa riqueza sob todas as suas facetas.

As 59 atividades que a Comissão realizou e que podem observar nas grelhas juntas, são apenas um começo. O caminho foi aberto. Devemos continuar a explorá-lo, na fé. É bem o convite que se encontra no próprio livro no segundo capítulo: caminhemos na fé. É um desafio. Seremos capazes de enfrentá-lo?

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Teófilo Minga
Secretário da Comissão de Vida Religiosa.

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