Formação marista em uma comunidade intercultural
Durante cinco dias, de 12 a 17 de dezembro, os formadores das três unidades administrativas da região Ásia se reuniram no Centro Marista Ásia-Pacífico, em Manila, nas Filipinas, para um colóquio sobre a formação inicial. O encontro foi a continuação do colóquio internacional promovido pelo Instituto e realizado em outubro de 2015 em l’Hermitage. Agora foi o momento de estudar o assunto em nível regional.
O tema do Colóquio foi ‘Formação Marista em uma comunidade intercultural’. Vinte e dois irmãos da Ásia, de todas as etapas de formação inicial, se encontraram para aprofundar seu conhecimento sobre esse processo. Participaram também dois irmãos da Oceania que trabalham com a formação inicial.
No primeiro dia, os participantes tomaram consciência da visão que emerge do processo que vive o Instituto, a partir do XXI Capítulo Geral, passando pela Conferência Geral de 2013, pelo Colóquio de outubro de 2015 e, atualmente, pelo processo vivido através do Projeto Novos Modelos.
Alguns temas ecoaram com frequência: novas terras, disponibilidade global, cooperação regional…
Foram reservados dois dias para o estudo profundo sobre o que significa interculturalidade, que visão de vida comunitária isso implica para nós, os perfis necessários e as consequências para a formação inicial.
Estes dois dias de discussão foram reforçados por um terceiro dia, quando se focou nos processos de formação, especialmente o acompanhamento. O grupo foi ajudado pelo Pe. Michael Maguire SSC. Ele insistiu em colocar em primeiro plano o formando, os instrumentos necessários para uma orientação profunda do candidato.
Os dois últimos dias foram dedicados à revisão dos planos de formação atualmente em vigor, desenvolvendo-os à luz das reflexões feitas durantes os dias anteriores e das conversas em grupos.
As reflexões do grupo serão agora apresentadas para a Comissão de Formação da Conferência Marista da Ásia.
O Colóquio teve muitos frutos: rompeu com a ideia de isolamento do papel do formador e criou a consciência da necessidade de colaboração dos coirmãos no processo; aumentou a confiança nos planos e processos existentes atualmente; fez aprender, ouvindo os outros participantes, maneiras mais eficazes de ser formadores.