28 de abril de 2021 CASA GERAL

Há 30 anos do assassinato do Irmão Moisés Cisneros

Em 29 de abril recordamos o assassinato do Irmão Moisés Cisneros, em 1991. Nascido na Espanha, mudou-se para a Guatemala em 1984. O país estava passando por um grande conflito interno, uma guerra civil sangrenta. Como diretor do Colégio Marista, ele foi assassinado em seu escritório, em 29 de abril de 1991. No início, pensou-se que fosse um furto, mas logo em seguida ficou evidente que se tratava de um “crime profissional”, realizado por um esquadrão da morte.

Acreditamos que a morte do irmão Moisés foi um assassinato político, parte da perseguição desencadeada contra a Igreja, uma Igreja comprometida com os mais pobres, como aquela encarnada pelo Ir. Moisés durante o tempo em que viveu em algumas de El Salvador e na Diocese de Quiché, na Guatemala; uma Igreja fiel ao Concílio Vaticano II e à Conferência Episcopal de Puebla. Uma Igreja perseguida, como Monsenhor Gerardi demonstraria mais tarde através de sua investigação e pela qual também ele daria sua vida.

O pedido de abertura da causa de beatificação do Ir. Moisés foi feito ao Arcebispo de Santiago de Guatemala e estamos aguardando uma resposta. O pedido tem como objetivo discernir, com toda a Igreja, sobre o possível martírio do Irmão marista. Como congregação, afirmamos que a morte do Ir. Moisés aconteceu porque ele foi fiel a Jesus Cristo, ao Evangelho, à Igreja e à sua própria vocação.

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Ir. Guillermo Villarreal – Postulador Geral

Oração – América Central
XXX Aniversario de la muerte del H. Moisés Cisneros

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