26 de fevereiro de 2010 CHILE

?Homens integrados e integradores?

Face a um dos objetivos do Grupo de Trabalho (GT) que propõe ?continuar a fortalecer a certeza de que todos somos animadores de comunidade, ante os desafios dos novos tempos?, vinte e cinco (25) Irmãos se reuniram para viver fraternalmente a experiência do GT, pelo segundo ano consecutivo e a pedido dos Irmãos Provinciais.

O encontro se desenvolveu em torno de quatro temas centrais. O primeiro, baseado no ?conhecimento pessoal como base de toda relação?, foi animado por Ana Maria e motivou-nos a fazer a releitura de nossa própria história, a ressignificar nossos sonhos e a curar nossas feridas. Em seguida, prosseguimos com ?os processos humanos e espirituais das distintas idades vitais?, realizando todo um trabalho grupal, baseado nas diversas características das idades vitais, passando pela idade da criança, do sonhador, do herói, do mestre e terminando com a do sábio. Ana Maria concluiu suas colocações com o tema ?a missão dos animadores de comunidade?, convidando-nos a evitar e a resolver conflitos e a fazer experiências positivas a partir daqueles que surgem.

O quarto tema, motivado pelo Irmão Patrício Pino, introduziu-nos em toda a dimensão do animador comunitário de Marcelino. O trabalho, partindo das cartas, sensibilizou-nos a aprofundar nossas raízes.

Neste encontro foi destaque a vídeo-conferência com o Irmão Superior geral, o Ir. Emili Turú, no sábado de manhã, quando ele nos encorajava a ser animadores de nossos Irmãos, de nós mesmos, e, a partir de uma rica experiência de encontro com Deus, animar com força: com Maria, ide depressa para uma nova terra!

Não menos importante foi o tema da organização do GT, à base de pequenas comunidades, com empregos comunitários, encontros fraternos cotidianos, orações simples, profundas e marcadas por nossa própria espiritualidade.

Na conclusão do encontro, convidaram-nos a ver um vídeo amador, recolhendo as diversas experiências vividas durante o mesmo. Na celebração final, foi entregue a cada Irmão uma casinha (oriunda do Peru), com forte convite para acender a luz em nossas comunidades, e a fazer todo esforço necessário para mantê-la acesa.

Alguns ecos do encontro:
– A riqueza das muitas arestas da vida pessoal que oferecem novos desafios e propostas de crescimento.
– A necessidade de fazer uma síntese entre humanidade e espiritualidade, em nossa vida religiosa. É um desafio maiúsculo, pendente e urgente.
– A visão, o olhar integrador, realista e conciliador que o encontro proporciona face à própria realidade pessoal e comunitária.
– Parece-me que, diante do desafio da vida comunitária, é preciso reforçar o papel do animador e a responsabilidade de todos os membros nessa missão.

__________________
Equipe de reflexão e de animação dos Irmãos e comunidades do Cone Sul

ANTERIOR

Um sonho feito realidade...

PRÓXIMO

Inaugurada a nova imagem digital do Monestir...