Homilia da celebração eucarística de abertura
No dia 15 de junho iniciou, em Davao, nas Filipinas, a sétima sessão de formação para os participantes do projeto marista de missão Ad Gentes. Durante a missa de abertura da sessão, o Pe. Lauro Acede, SM, fez a homilia que reproduzimos abaixo.
No dia 23 de julho de 1816, vários sacerdotes apenas ordenados e seminaristas se engajaram a trabalhar pela salvação das almas, sob a proteção da Virgem Maria. Esse grupo chamou-se de Maristas. Esse grupo tornou-se uma grande família religiosa: homens e mulheres. Mais tarde, em 1836, alguns dentre eles foram enviados pela Igreja para evangelizar as ilhas do Pacífico; depois marcaram presença em outras partes do mundo. O acontecimento de Fourvière foi como a experiência dos apóstolos na descida do Espírito Santo. Quando receberam o Espírito Santo, transformaram-se em anunciadores e testemunhas fortes e corajosas do amor de Deus para com seu povo.
Este encontro, em vista da participação do programa da Missão ?ad gentes?, é um modo de permanecer atentos à Palavra de Deus e é expressão do desejo de experimentar, hoje, o dia de Pentecostes. É o desejo de ser transformados de pessoas ordinárias em amigos totalmente devotados ao Senhor, para trabalhar sem descanso em favor do crescimento do Reino de Deus. Enquanto passarmos vários meses discernindo nosso futuro na missão, o Senhor nos lembra novamente sua presença. Oferece-nos também a garantia do dom de seu Espírito. O Espírito Santo nos transformará e enviará para a missão, enchendo-nos de força e de coragem.
Seja este tempo um período de contínua conversão e de preparação para responder fielmente aos desafios que lemos no evangelho de hoje, isto é, de ter um amor que ultrapasse o que é normalmente necessário.
Como os primeiros Maristas que se devotaram ao trabalho pelo Senhor e por Maria, apesar da perseguição, das dificuldades e mesmo da morte, sejamos também nós transformados pelo Espírito, para amar além do que nos é pedido e para assumir com coragem a missão que nos será confiada, logo mais.
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Pe. Lauro Arcede, SM
Davao, 15 de junho de 2010