História das Conferências Gerais

Ano
Superior
Data
Lugar
Resumo
1 1971 Ir. Basilio Rueda 28.04 a 15.05.1971 Roma (Itália) Meditação em voz alta de um Superior General ante seus Irs. Provinciais
2 1974 Ir. Basilio Rueda 07.04 a 21.05.1974 Roma (Itália) Preparação do XVII Capítulo Geral.
3 1979 Ir. Basilio Rueda 01 a 14.10.1979 Roma (Italia) Vida consagrada, Projeto de vida comunitária, Pobreza e justiça… A Família marista, o Patrimônio marista
4 1982 Ir. Basilio Rueda 03 a 17.10.1982 Roma (Itália) Avaliar o progresso da renovação no Instituto e preparar a redação das Constituições e Estatutos.
5 1989 Ir. Charles Howard 21.09 a 15.10.1989 Veranópolis (Brasil) O Irmão marista e sua missão para o futuro.
Foi convidado um grupo de irmãos jovens.
6 1997 Ir. Benito Arbués 12.09 a 04.10.1997 Roma (Itália) Refundação do Instituto.
Foram convidados 8 irmãos jovens e 8 leigos.
7 2005 Ir. Seán Sammon 05 a 30.09.2005 Negombo (Sri Lanka) Suscitar a vitalidade do carisma e da missão marista hoje.
8 2007 Ir. Seán Sammon 21.05 a 02.06.2007 Roma (Itália) Reivindicar o espírito de l’Hermitage – Fogo e paixão na liderança marista.

Antecedentes históricos

Os primeiros traços do que hoje é a Conferência geral como estrutura de governo do Instituto dos irmãos Maristas, encontramos nos relatórios que fez a sétima comissão capitular do XV Capítulo geral reunido em Grugliasco, em 1958.

“Que por ocasião do retiro anual se organizem na Casa generalícia sessões de estudo para os irmãos Provinciais a fim de analisar juntos, sob a direção do irmão Superior geral e seu conselho, os melhores meios para solucionar os problemas do momento.” (Circulares, Tomo XXII, p. 281)

Do dia 4 a 12 de maio de 1965, realizou-se uma reunião dos Membros da Administração geral com os irmãos Provinciais e Visitadores do Instituto que chegam a Roma para o encontro trienal, definido pelo Capítulo geral. (Boletim do Instituto T. XXVI p. 601) Esta reunião, da qual participaram 63 irmãos, pode ser considerada como a experiência inicial que fizeram os dirigentes do Instituto, a partir da qual tomou corpo legislativo nas Constituições com o nome de Conferência geral.

A idéia de uma Conferência geral como estrutura de governo para dinamizar o Instituto começou a ser aprofundada no XVI Capítulo geral (1967-1968), durante as sessões de trabalho da “Comissão de governo”.

O nome inicial que se deu foi de “Sínodo geral”, mudando posteriormente para o de Conferência geral. Durante os trabalhos do XVI Capítulo geral foi estudada a composição, os fins, a periodicidade e os poderes desse órgão colegiado, e se abandonou imediatamente a previsão de uma Conferência geral extraordinária se a terça parte das Províncias a solicitasse.

Desde suas origens, a finalidade da Conferência geral tem sido a de favorecer a comunicação e de dar continuidade à aplicação das Constituições e das decisões capitulares.

Inicialmente se propôs uma periodicidade trienal, de maneira que se pudesse reunir esse organismo duas vezes entre dois Capítulos gerais. Porém, a partir das Constituições de 1986, foi prevista uma Conferência geral entre dois Capítulos gerais.
A composição da mesma não mudou substancialmente desde as origens até hoje: Superior geral, Vigário geral, conselheiros gerais, Provinciais e Superiores de Distritos quando estiver previsto pelo Estatuto do Distrito.

Nas primeiras propostas, por iniciativa do irmão Superior geral, contemplava-se também a possibilidade da participação de irmãos jovens e leigos, na qualidade de convidados. Previa-se também a possibilidade de participação dos Vice-Provinciais e dos Visitadores dos Distritos autônomos, e não dos Superiores de Distrito.

Na conferência geral de 1997, por iniciativa do irmão Superior geral, um grupo de irmãos jovens e leigos participou pela primeira vez durante alguns dias desse evento, na qualidade de convidados.

Em relação aos poderes da Conferência geral se pode dizer que são eminentemente consultivos, porque de fato não podem modificar nem as Constituições e Estatutos capitulares. Pode estudar a aplicação das Constituições e Estatutos, escolher modalidades operativas para pô-los em prática, avaliar as atividades que estão sendo desenvolvidas com base nas decisões capitulares.

O Superior geral tem a liberdade para convidar outros irmãos para participar da Conferência geral. Essa prática foi realizada nas seis primeiras convocatórias através de critérios diversos, o que permitiu como resultado um número variado de participantes.

Para a Reunião dos Membros da Administração geral com os irmãos Provinciais e Visitadores do Instituto, a qual não estava orientada pelas Constituições, foram convocados 66 participantes, sendo que três não puderam participar. Atualmente, em conseqüência do processo de reestruturação, o número de Provinciais foi reduzido consideravelmente, de tal maneira que os membros previstos pelas Constituições para a sétima Conferência geral somam um total de 39. O irmão Superior geral, o Vigário geral e os Conselheiros gerais formam um grupo de 8 irmãos. A eles devemos acrescentar o grupo de 26 Provinciais. A este número se acrescenta os cinco Superiores de Distrito que segundo seus Estatutos especificam que também são membros de direito da Conferência geral.