19 de outubro de 2010 NOVA ZELâNDIA

Irmãos e leigos e o carisma de Marcelino

De 26 a 29 de setembro, 57 Irmãos e 21 leigos e leigas participaram no Sacred Heart College, de Auckland, de uma assembléia que provavelmente será considerada um dos encontros maristas mais significativos já realizados em Aotearoa-Nova Zelândia.Muito bem organizado, o encontro proporcionou uma reflexão sobre a situação dos Irmãos desde 1967, quando tinham um grande efetivo, sólidas e felizes estruturas de ensino, trabalho orientado, tinham confiança, virtualmente autossuficiência e não pensavam nos leigos maristas, até a realidade de hoje, com efetivo reduzido, membros idosos, muito menos estruturas de ensino e uma pequena frequência.Grupos de interação, envolvendo leigos e Irmãos maristas, desenvolveram a partilha sobre as realidades até o momento mais significativo da assembléia. Uma sessão com encontros distintos dos dois grupos proporcionou aos Irmãos chegarem a um ponto em que se lhes perguntou, individualmente, se estavam preparados para se comprometerem, em comunhão com outras pessoas, no carisma de Champagnat. Chegou-se unanimemente a uma resposta afirmativa. Em seguida, foi iniciado o cerimonial influenciado pelo tradicional ritual maori para acolher os leigos maristas, que retornavam ao local das discussões, onde foram debatidos assuntos relacionados com a questão da parceria. A cerimônia foi bem simples, mas muito sentida e emocionante. Vários Irmãos e leigos ficaram emocionados e lhes vieram lágrimas aos olhos no momento em que se comprometeram uns com os outros a desenvolverem o carisma de Marcelino em nossa província, com todos os meios necessários.Nos trabalhos de abertura da assembléia, seus participantes foram chamados a apresentar suas esperanças e apreensões em relação ao encontro. Quando se chegou à sessão de encerramento, constatou-se que as esperanças tinham se concretizado bem e as apreensões tinham desaparecido ao longo do tempo. Provavelmente o medo dos participantes era de que o encontro se tornasse mais uma ?reunião-festa?. É óbvio que este não foi o caso. Todos estavam comprometidos em agir.Agora incumbe ao Conselho provincial colocar em prática os mecanismos para realizar os compromissos mais evidenciados e cultivar as sementes semeadas durante estes dias da assembleia. Com Maria, sentimos que caminhamos para uma ?nova terra? e enfrentamos agora o desafio de viver de maneira entusiasta todas as consequências desta caminhada.

ANTERIOR

Por que quero ser missionário...

PRÓXIMO

Planejamento econômico para o próximo ano...