6 de agosto de 2013 CASA GERAL

Irmãos Hoje

A Comissão Internacional Irmãos Hoje se reuniu em Roma, em julho passado. Nessa oportunidade conversamos com alguns de seus membros. Hoje apresentamos a conversa que tivemos com o Ir. Norbert Mwila, da Província da África Austral. Ele nasceu em Zâmbia e atualmente trabalha no Noviciado, em Moçambique.

 

O que significa para ti ser Irmão hoje?

É viver plenamente e de forma ativa o chamado à vida marista como a quis, desde o começo nosso fundador, São Marcelino, mas vivê-la na atualidade do mundo de hoje com os desafios difíceis com os quais somos todos confrontados, porque vivemos num mundo que muda rapidamente em nível de tecnologias de alto nível e no modo de compreender e de viver de maneira significativa nossa espiritualidade marista hoje.

 

A pastoral das vocações e a formação inicial são uma missão importante para o Instituto? Que deveremos nós fazer segundo teu ponto de vista?

Levando em conta o que vejo quanto às iniciativas tomadas e que continuam ainda a ser exploradas, é claro que a gente deu à animação das vocações e à formação inicial um lugar particular de importância vital e prioritária.

Até que o novo estilo de vida marista anima as gerações atuais e as futuras, ele corre o risco de se enfraquecer.

É a responsabilidade fundamental e elementar de cada Irmão de fazer um papel chave, encorajando e sustentando ativamente os que percebem a vida marista seja como Irmãos, seja como Leigos, que é outra maneira de viver a espiritualidade marista no nosso século.

 

Quase 200 anos após a fundação do Instituto, quais são os desafios para os Irmãos de hoje?

A convicção profunda de São Marcelino é ainda fortemente ressentida neste século XXI. «Necessitamos Irmãos». E ainda mais fortemente quando a fé e o desenvolvimento são indispensáveis na vida dos jovens.

Um elemento suplementar para ampliar a maneira de compreender a espiritualidade marista é de sustentar igualmente os Leigos maristas que se sentem também atraídos pelo nosso estilo de vida sem se tornar por isto Irmãos. Para em tudo promover o estilo de vida dos Irmãos, encorajamos igualmente o Leigo marista na sua nova forma de vivê-lo.

 

Os desafios revelados por Marcelino são eles ainda pertinentes?

Sim, eles o são. Eles são realizados na perspectiva que Marcelino tinha no seu espírito: «Todas as dioceses do mundo entram nos nossos planos». É uma compreensão do apelo a ser Irmão para o Instituto e não somente para uma zona geográfica limitada, é o apelo a uma visão global.

 

Quais são as experiências particulares dos Irmãos de tua região que poderiam servir de exemplos para o Instituto?

Que os jovens e os despojados tenham um lugar particular nas prioridades de nosso apostolado.

Que as escolas, os estabelecimentos de ensino e as paróquias sejam os lugares de base para reencontrar os jovens.

Celebrar e partilhar momentos particulares, de acontecimentos, de retiros, de reencontros e de festas maristas como o dia da Festa Champagnat.

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