Jovens, a fé e o discernimento da vocação
O diretor do Secretariado da Missão, Ir. Carlos Alberto Rojas, participou, em nome do Instituto dos Irmãos Maristas, juntamente com outros religiosos, e com centenas de jovens, na preparação de um dos documentos que os bispos utilizarão para seu sínodo.
Cerca de 300 jovens de diferentes culturas e religiões reuniram-se no Vaticano para um encontro pré-sínodo de 19 a 24 de março. Um encontro que acontece antes do Sínodo dos bispos em outubro. O tema do Sínodo é: “Jovens, a fé e o discernimento da vocação”.
Pediu-se ao Ir. Carlos Alberto que supervisionasse um dos 20 grupos linguísticos de 15 jovens, ao lado do padre Raúl Tinajero, diretor de pastoral juvenil da Conferência Episcopal Espanhola (ORI ESP: diretora pastoral da Conferência Episcopal Espanhola), encarregado de redigir o rascunho de um documento que foi apresentado ao Papa Francisco durante a Missa de Domingo de Ramos em 24 de março.
Entre o encontro de Roma e a participação na mídia social através de seis grupos diferentes do Facebook em diferentes idiomas monitorados por outros jovens, mais de 15.000 jovens participaram da discussão.
Eles discutiram um rascunho inicial na quinta-feira e, depois de ajustes, uma versão final foi aprovada na manhã de 24 de março.
As três seções do documento finalizado de 16 páginas são: os desafios e oportunidades dos jovens; fé, vocação, discernimento e acompanhamento e as atividades formativas e pastorais da Igreja.
A introdução do documento afirma que ele não pretende ser “um tratado teológico” nem “estabelecer um novo ensinamento da Igreja”, mas sim servir como “uma bússola” para os bispos reunidos em outubro que os ajude a entender a realidade da juventude hoje.
Os pedidos incluem que a Igreja “aborde a crise generalizada da pornografia, incluindo o abuso infantil on-line, e o preço que isso acarreta nossa humanidade” e especifique o que o papel da mulher na Igreja implica.
Em relação à vocação, os jovens ressaltaram que ainda é um conceito “abstrato” para muitos e que, portanto, não refletem muito sobre isso.
Eles também afirmaram que muitos se sentem “excluídos por serem cristãos em um ambiente social que é adverso à religião”, e enfatizaram a necessidade de “encontrar a nós mesmos e aos outros” para estabelecer laços profundos.
Os jovens disseram que o que querem é ser “uma presença alegre, entusiasta e missionária dentro da Igreja”.
Veja o documento: