La Valla: um novo início
A segunda-feira 16 de setembro começou com a oração na Capela grande de l’Hermitage, centrada na experiência Montagne. O irmão Michael De Waas motivou este momento. Em seguida os participantes se dirigiram à sala de reuniões onde o irmão Emili Turú recordou os objetivos da Conferência Geral: compreender o Instituto como um todo; aprofundar as relações entre o Governo geral e os responsáveis das Províncias e Distritos, assim como entre todos; e promover uma experiência significativa mística e profética. O ambiente e ritmo desses dias quer favorecer a vivência da interioridade, com a meia hora de oração pessoal cada manhã e os vários momentos de silêncio e oração.
Motivou também as atividades desta semana: ter uma visão do Instituto o mais concreta possível.O ícone de La Valla nos está indicando uma pista vivida por Marcelino: de Les Palais a La Valla, do sonho ao concreto. As “ondas” do ícone de La Valla, feito pelo artista Ir. Matías Espinosa, expressam essa visão global que já tinha Marcelino: “todas as dioceses do mundo entram em nossos planos”. La Valla foi um início, mas o que agora nos toca é um “novo início” – disse.
Houve a seguir um tempo para partilhar em grupo a síntese da semana passada e posteriormente cada mesa de trabalho expressou o refletido no grupo.
O Ir. Emili apresentou então uns vídeos de Irmãos jovens, com sua mensagem, realizados nessa mesma casa de l’ Hermitage com o grupo de Irmãos da Europa com menos de 45 anos, e outro feito com Irmãos jovens de todos os continentes que participaram do Encontro Internacional de Jovens Maristas no Rio de Janeiro.
Antes de terminar a manhã, os arquitetos que trabalharam na restauração de La Valla explicaram não somente as reformas feitas na casa, mas igualmente seu profundo significado. Um deles disse que “se l’Hermitage fala de Champagnat, La Valla susurra”. Do ponto de vista arquitetônico se trata de ter um encontro com o passado, com o século XIX e com uma casa que se projeta para o século XXI, assim como o Instituto. Explicaram também os três níveis da casa: o interior, que é a parte inferior ou “cava”; o nível térreo: a comunidade que se fundamenta no interior; e o andar superior: a missão, o apostolado, a sala do “pentecostes”.
Depois do almoço os participantes se dirigiram a Les Palais, onde Marcelino teve o encontro com o jovem Montagne. Ali começou a celebração da Missa, com a liturgia da Palavra. Dali os participantes, à semelhança de Marcelino, ao voltar caminhando a La Valla, foram refletindo sobre a experiência vivida e como tomar, ao estilo dele, decisões claras e corajosas.
Após pouco mais de duas horas de caminho, os participantes foram chegando a La Valla, tomando um tempo de recuperação de forças, e conhecendo a Casa. Novamente os arquitetos explicaram detalhes da casa, ampliando a informação que haviam dado pela manhã e acompanharam os participantes da Conferência num giro pela Casa. Depois se continuou com a celebração eucarística. No final o Ir. Emili Turú convidou todos os presentes a assinar sobre uma imagem de São Marcelino, como expressão do compromisso de “um novo início” do Instituto, olhando o futuro e o ano 2017.