12 de abril de 2013 CASA GERAL

Maristas novos em missão

No dia 8 de Abril, celebrou-se, excepcionalmente a festa da Anunciação de Nossa Senhora. Como o dia 25 de Março caía em plena Semana Santa essa festa mariana foi transferida para esse dia.

Na Casa Geral foi aproveitada a data tão significativa para o mundo marista para se fazer o lançamento da II Assembleia Internacional da Missão Marista (II AIMM). Sabemos o título e tema: Maristas Novos em Missão. Sabemos a data a ser realizada: de 17 a 27 de Setembro de 2014. Sabemos a cidade que vai acolhê-la: Nairóbi, no Quênia.

Chegou pois o tempo da preparação, sobretudo no que diz respeito às fases local e provincial. A fase regional foi deixada para depois do evento de Nairóbi.

Na Casa Geral o lançamento fez-se com uma bela cerimônia cuidadosamente preparada por uma pequena comissão, leigos e Irmãos, da casa. Momento importante neste lançamento foi a fogueira que se fez na entrada da casa para simbolizar o lançamento oficial da II AIMM. Não admira, já que o fogo, através do símbolo escolhido está presente de um modo especial na “alma” da Assembleia.

O Irmão Emili, colhendo a chama numa vela – símbolo de Cristo luz do mundo – acendeu esse fogo na entrada da casa. Tem que ser assim mesmo em toda a fase de preparação: partir de Cristo para qualquer atividade que se promova e organize. Será Cristo e Cristo ressuscitado que dará sentido a tudo o que nos levará a Nairóbi, como dará sentido à própria Assembleia e aos frutos que dela se colherem.

Uma procissão nos conduziu depois à sala Champagnat, lugar importante no coração da Casa, para celebrações desse tipo. Em destaque durante a procissão o tema da Assembleia: “MARISTAS NOVOS EM MISSÃO”. O Irmão Emili sublinhou que temos aqui um eco do último Capítulo, agora direcionado para a missão. Recordamos o lema que nos guiou nesse Capítulo de 2009: “CORAÇÕES NOVOS PARA UM MUNDO NOVO”. Podemos descortinar no leitmotiv do Capítulo um apelo a uma espiritualidade renovada que nos transforma a partir de dentro, a partir do coração. Da espiritualidade, sublinhada pelo Capítulo, passamos à Missão. É assim mesmo: uma boa espiritualidade deve desembocar numa pastoral e numa missão com raízes profundas: a espiritualidade dá força e consistência à missão. E podemos pensar também o inverso: uma missão e uma pastoral nos seus mais diversos aspetos são chamadas a alimentar-se de uma espiritualidade que paulatinamente vai transformando as nossas vidas referindo-as continuamente a Cristo e ao seu Espírito Santo, ele mesmo simbolizado pelo fogo.

Tudo isto foi visto na cerimônia de lançamento da Assembleia. Como aspetos práticos foram divulgados também os materiais que a Comissão Preparatória produziu para ajudar as comunidades e as províncias ao longo desse caminho que falta percorrer até setembro de 2014. É um material de grande qualidade. São dois cadernos que têm como título: 1) “Orientações para a II Assembleia Internacional da Missão Marista”; 2) Fases Local e Provincial/Distrital – Orientações e subsídios”. Todo o mundo marista encontrará nesses dois cadernos uma ajuda, não direi insubstituível, mas inestimável. Todos os que os utilizarem só têm a enriquecer-se. Mas esses cadernos nada mais são do que orientações e subsídios a serem usados com flexibilidade e criatividade. São um ponto de partida para a “imaginação criativa” dos indivíduos e das comissões das nossas províncias.

No que se refere propriamente à Casa Geral não faltaram sugestões todas elas dirigidas a programar e a dar corpo e vida a essa preparação da Assembleia. Elas vão desde o Projeto Comunitário às Plenárias do Conselho Geral; desde os pequenos grupos que podem animar as sessões de estudo à criação de uma pequena comissão atenta a um calendário de preparação que é chamada a propor; desde os encontros tradicionais que se fazem pela Páscoa e pelo Natal a outros mais que poderão aprofundar se não os 10 temas propostas, pelo menos alguns deles.

Tudo terminou com o canto “Luz do mundo e sal da terra” que vem proposto, aliás, no tema 10. Como recordação e compromisso cada um dos participantes nesta cerimónia levou para casa uma vela com o símbolo da Assembleia: para que a luz não se apague e tudo caia no olvido.

Bom caminho e boa preparação daqui até Nairóbi.

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Roma, 8 de Abril de 2012 – Ir. Teófilo Minga
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