21 de agosto de 2012 PORTO RICO

O carisma de são Marcelino continua vivo

Até o ano de 2004, em Barranquitas, Porto Rico, no bairro La Vega, havia uma comunidade marista que existia há 14 anos, na qual vivíamos 10 irmãos, e que sempre esteve próxima dos mais necessitados.

Nossa vida marista se manifestava na comunidade e na missão. Vivíamos em La Vega, em meio aos necessitados e desempenhávamos a nossa missão através do trabalho de ensinar e evangelizar as crianças e os jovens na escola pública, na escola paroquial e na pastoral da juventude na paróquia. Nesta pastoral havia a colaboração de um grupo de casais entusiasmados, disponíveis e generosos, e com o passar do tempo podíamos dizer que éramos nós que colaborávamos com eles.

E, talvez, alguém possa se perguntar: por que se lembrar deste fato acontecido há oito anos?

Porque aqueles que nós, Irmãos Maristas, seguimos, isto é Jesus de Nazaré, a Boa Mãe e o Padre Champagnat, fizeram com que a nossa vida compartilhada deixasse uma marca e a nossa presença deixasse também um sinal nas vidas desses casais de apóstolos leigos entre os jovens.

Cativados também pelo carisma de são Marcelino, quando se encontraram sós, continuaram mantendo-se próximos do Padre Champagnat.

No domingo mais próximo do dia 6 de junho, a cada ano, na missa mais frequentada da paróquia, celebram a sua festa e o quadro com a imagem do nosso fundador, que normalmente permanece em uma parede lateral da igreja, passa a ocupar um lugar privilegiado. Nesta oportunidade eles convidam os irmãos das comunidades de Guaynabo e de Manatí, em Porto Rico. Ao final da celebração, o irmão marista presente é sempre convidado a dizer algumas palavras para os presentes. Este ano prestaram uma homenagem aos irmãos que partilharam com eles as suas vidas.

Depois das celebrações, todos se reúnem em torno da refeição na casa de Edwin e Annie, que a cada ano são os organizadores desta festa, num ambiente familiar de partilha, com canções e entretenimentos.

Também o sofrimento e sua vivência cristã fizeram parte da nossa celebração. Alguns membros da comunidade estão sendo afetados por sérios problemas de saúde, mas experimentam o consolo do Senhor e a proximidade de são Marcelino.

Regressei à minha comunidade de Manatí, enriquecido com as experiências e os sentimentos vividos, desfrutados e compartilhados com pessoas que continuam apreciando o carisma marista, o que faz brotar em mim um canto de ação de graças. Além do compromisso de rezar a são Marcelino, para que interceda pela saúde dos doentes.

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Ir. Francisco Güezmes

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