Para onde queremos ir? E o que vamos fazer?
Nos dias 02 a 06 de setembro de 2005, realizou-se o 2º Congresso Vocacional brasileiro, ao qual participaram cerca de 400 congressistas oriundos de todas as dioceses do Brasil. Entre os congressistas estavam dois irmãos maristas, Luciano Osmar Menezes e José Maria Queiroz Lucas.
A primeira reflexão foi feita em torno da Antropologia Vocacional, ou seja, a pessoa humana no contexto sócio-político-cultural e eclesial, destacando-se a vocação pessoal-cristã, o contexto cultural e sócio-político da vocação e o contexto eclesial. Aprofundaram-se também os fundamentos teológicos do método pedagógico vocacional e as etapas da pedagogia da evangelização. Sublinhou-se ainda a importância e o significado da metodologia de planejamento na animação vocacional a partir do magistério da Igreja e dos últimos eventos da pastoral vocacional e as referências e os fundamentos sociais, teológicos e pastorais para o planejamento, incluindo os marcos situacional, doutrinal e operacional.
Em nível concreto, chegou-se à conclusão de que é necessário:
1. fazer uma animação vocacional histórica;
2. ter indicações metodológicas concretas e cultura vocacional, onde respire um clima eclesial de consciência do chamado e recursos humanos;
3. centros de animação vocacional; equipes vocacionais; grupos vocacionais;
4. animadores e animadoras bem preparados; subsídios; meios; instrumentos e recursos econômicos.
Além da reflexão dada pelos assessores, o Congresso foi enriquecido pelos trabalhos em grupo, cujo resultados foram, em seguida, apresentados em plenário. Também houve oportunidade de partilhar as experiências vocacionais.