22 de fevereiro de 2021 LíBANO

Projeto Fratelli e Manos Unidas, juntos para combater a fome no mundo

“Mais de 250 mil crianças não vão à escola no Líbano. Estou convencido de que a educação salva vidas, cura feridas e é garantia de um futuro melhor e de paz”, disse o Irmão Miguel Cubeles, integrante do Projeto Fratelli, ao falar sobre a situação das crianças e jovens refugiados no país, em um vídeo publicado pela Manos Unidas.

Referindo-se ao tipo de ajuda que o Projeto Fratelli oferece às pessoas, o Ir. Miquel lembra que muitos desses refugiados não têm direitos básicos como moradia e educação. “A guerra continua na Síria e, ao mesmo tempo, o Líbano está passando por uma crise política, social e econômica e, como em outros países, também pela crise de saúde causada pela Covid-19.”

“O Projeto Fratelli, com a ajuda de Manos Unidas e outras organizações, se compromete a garantir, por meio de programas socioeducativos, a promoção, proteção e defesa das crianças e jovens”, disse o Irmão Miquel (L’Hermitage Province).  

Luta contra a pobreza, a fome e a desigualdade

O Projeto Fratelli e Manos Unidas continuam juntos para ajudar os mais necessitados e lutar contra a pobreza. Esse ano, o tema central da campanha Manos Unidas é “Sensibilizar a sociedade para a luta contra a pobreza, a fome e a desigualdade e, principalmente, nas causas que as produzem e nas estruturas injustas que as perpetuam”.

De acordo com os dados coletados pela Manos Unidas, mais de 2 bilhões de pessoas não têm alimentos suficientes, 3 bilhões vivem abaixo do limiar da pobreza, sem água potável e sem luz. E, 6 bilhões de pessoas não têm a cobertura de saúde necessária. Para Manos Unidas, “a grave situação que vivemos obriga-nos a reforçar o nosso compromisso, pois a fome no mundo nada mais é do que um reflexo da desigualdade que existe”.

Projeto Fratelli

O Projeto Fratelli, no Líbano, é uma iniciativa dos Irmãos Maristas e De La Salle, que acolhe e oferece atendimento psicossocial a crianças e jovens refugiados, especialmente sírios. O país atende atualmente quase 1,5 milhão de refugiados.

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