A comunidade de Tabatinga, na Amazônia, é uma das novas comunidades internacionais do Projeto LaValla200>. Desde meados de setembro, os integrantes estão vivendo uma nova vida. O Ir. Iñigo García, da Província Ibérica, partilha a sua experiência.

 

Caminhando neste novo tempo, numa terra nova, com irmãs e irmãos novos, entre comuni-dades e realidades além das fronteiras: Tabatinga, Umaniazú, Benjamim Constant, Atalaia do norte, Santa Rosa do Peru, Islandia do Peru, Letícia…

 

Ser rosto mariano da Igreja, viver plenamente nossas vocações, criar um espaço para Irmãos e Leigos partilharem vida, fé e missão, encarnar o espírito de comunhão com a terra, as culturas, as expressões de celebração, exercer o ministério da hospitalidade e do encontro sendo presença ale-gre entre crianças e jovens em suas respectivas comunidades locais, em situação de vulnerabilida-de… poderíamos dizer que expressam o sonho e o compromisso das novas comunidades internaci-onais do projeto La Valla 200> que iniciaram suas caminhadas no mês de setembro em diversas regiões do Instituto Marista: América do Sul, Arco Norte, Ásia, Europa e Oceania.

 

Encontramo-nos em Tabatinga (Amazonas), na tríplice fronteira de Brasil, Colômbia e Peru, pertencente à região marista da América do Sul.

 

Nossa comunidade é composta de quatro membros, cada um de nacionalidade diferente: Peggy Vivas da Venezuela, Verónica Rubí da Argentina, Justin Golding de Austrália e este que vos escreve.

 

Três de nós já começamos a partilhar a vida na tríplice fronteira a espera de Justin, que ainda está em tramitação dos documentos para poder residir no Brasil. (…)

 

Nos dias 18 e 19 de setembro, acompanharam-nos numa celebração simples de acolhida o Ir. Provincial Inácio Etges, o Vice Ir. Deivis Ficher, da Província Brasil Sul-Amazônia e o Ir. Al-berto Aparício da Província Cruz del Sur, atual coordenador do Conselho Regional da América do Sul, expressando com este gesto proximidade e apoio da Região a este novo empreendimento, onde juntos vamos fazendo o caminho e celebrando a vida em missão.

 

É um momento histórico para o Instituto. Trata-se de “um novo começo” em que o sonho de Marcelino pulsa forte nesta bela paisagem do mundo. Um sonho partilhado e acompanhado!

 

O tempo parece andar mais lento e adquire uma nova dimensão e medida: tempo para (des)aprender e (res)situar-se. O dia-a-dia nestes primeiros compassos foi orientado a conhecer, a movimentar-se, a abrir portas, a saudar e apresentar-se, a participar no ritmo das diferentes comu-nidades locais.

 

Ao longo dos meses de setembro e outubro podemos participar de ações de visua-lização e sensibilização sobre o tráfego de pessoas, especialmente exploração sexual de crianças e mulheres; de capacitação de comunidades indígenas sobre seus direitos e acesso aos serviços pú-blicos, através do Conselho Indigenista Missionário; na celebração das diversas novenas das fes-tas de Santos Anjos, São Francisco de Assis e Nossa Senhora Aparecida. A fé, em suas diferentes expressões, congrega, celebra e dá sentido!

 

Cada encontro é uma oportunidade de escutar, de reconhecer a simplicidade de vida que emerge à margem ou em oposição à sociedade majoritária.

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Agradecido, con corazón de madre 

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Ir. Iñigo García