13 de setembro de 2009 CASA GERAL

Quais são os nossos caminhos para o futuro?

Chegou o primeiro dia de descanso para os Irmãos capitulares. É domingo. Os membros da Comissão central aproveitam o dia para se organizarem e para elaborar a agenda de trabalho. Os capitulares foram visitar três lugares distintos. Era intenção inicial promover uma saída em conjunto para favorecer a integração. No entanto, como o grupo é muito numeroso e para permanecer na dinâmica do Capítulo, nasceu a proposta de uma tríplice opção. A escolha dos três lugares a visitar intentava proporcionar experiências de vida eclesial.

A primeira proposta consistia numa visita a Loppiano, localidade situada a 272 km de Roma, onde se encontra a casa de formação do Focolarinos, movimento nascido do carisma de Chiara Lubich que proclama com sua vida que ?um mundo fraterno é possível?. O movimento dos Focolares reúne em torno de 240 comunidades, em todo o mundo, manifestando a ?unidade na diversidade?.

A segunda opção era visitar Nomadelfia, a 184 km de Roma, onde vivem 50 famílias, integrando 340 pessoas que põem seus bens em comum.

A terceira possibilidade era a de conhecer a Comunidade de Santo Egídio, na própria cidade de Roma. Essa comunidade cristã, sem fronteiras, se propõe viver o espírito dos Apóstolos do Senhor e de São Francisco de Assis. Estão presentes em 70 países.

O retorno dos três grupos, no cair da tarde, congregou novamente todos os Irmãos e Leigos, contentes por terem conhecido algo novo.

Alguém sintetizou assim sua experiência com o grupo de Loppiano: Aquela cidade, em que vivem em torno de 900 pessoas, é uma ?profecia de comunhão para nosso mundo, pela diversidade cultural e pela complementaridade de vocações?. Outro dizia: ?É um estilo de viver unificado e integrado, a partir da espiritualidade, com forte matiz mariano?.

De Nomadelfia vieram com esta recordação: ?O Evangelho continua sendo fonte inspiradora, simples e original. Nomadelfia propõe a lei da fraternidade, colocar tudo em comum, algo parodoxal frente ao que vive e apregoa nosso mundo de hoje?. E ainda: ?Descobri a radicalidade da vida monástica adaptada às famílias. A fraternidade evangélica é um ideal precioso quando vivido com sinceridade. Assim vivida, a fraternidade é libertadora?.

Os que visitaram a comunidade de Santo Egídio, em Roma, além da história da comunidade, relatavam: ?Na comunidade de Santo Egídio, o que mais me chamou a atenção é ?o desafio do testemunho dos leigos?, que ?não sobrevivem sem o Evangelho cotidiano, partilhado na oração comunitária?. Propõe como opção de vida ?viver perto dos pobres?, partilhando-a fraternalmente com eles.

São três experiências, diversas mas complementares, que ajudaram a centrar a reflexão do capitulares sobre os caminhos que a Igreja percorre, hoje, sob o impulso do Espírito. Agora, cabe atualizar a resposta marista.

ANTERIOR

12 de setembro...

PRÓXIMO

Algo se move no Instituto...