7 de outubro de 2016 FRANçA

Quarto dia do Encontro das Comissões Continentais dos Leigos

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Dois elementos marcaram o quarto dia do encontro das Comissões Continentais de Leigos, em L’Hermitage: a reflexão sobre o tema da “articulação laical” e a peregrinação ao local do nascimento de Marcelino e do seu encontro com o jovem Montagne.

A oração da manhã, coordenada pelo Ir. Ventura Pérez (Mediterránea), com a leitura de Romanos 12, convidou-nos a olhar em direção ao alto e reconhecer os diversos dons recebidos. Também se deu graças a Deus pelo dom da vocação do Ir. Daniel Martín (América Central), que nesse dia celebrou 25 anos de profissão religiosa.

O trabalho dos participantes deu continuidade ao tema da vinculação, pertença e associação, sublinhando o aspecto da articulação laical. O foco das atividades partiu da vontade que transpareceu no processo de preparação do encontro de promover estruturas que favoreçam a comunhão e desenvolvam a participação. A manhã de foi coordenadapor Mike Greeff (África Austral), Marta Portas(L’Hermitage) e João Luis Fedel (Brasil Centro-Sul).

Duas experiências muito marcantes serviram como inspiração para o grupo: Mike Greeff contou sua vida, sublinhando como ao se aproximar da experiência marista ela ganhou pleno significado e ele começou a “viver com o coração” sendo inundado pelo amor à missão, encontrando-se em comunidade, com uma espiritualidade. Em seguida, Gustavo Balbinot (Brasil Sul-Amazônia), contandosua intensa experiência pessoal, mostrou como Jesus é a sua força e como a comunidade marista, ao seu lado em momentos difíceis, fez sentir a presença de Champagnat e lhe mostrou que é muito importante, na vida, saber para quem você, cada dia, se desperta.

A equipe responsável dos trabalhos encarregou-se, em seguida, de encaminhar o debate sobre o tema da articulação laical. As experiências serviram para mostrar que o importante é o coração, que deve dar sentido às eventuais estruturas.

Diante dessa constatação a pergunta de fundo que foi lançada é: Como ajudamos que a vida que levamos seja verdadeira vida? Ou, de maneira mais propositiva, o que precisamos para gerar mais vida? Já a Assembleia da Missão de Nairóbi havia pedido que fossem recriadas as estruturas que necessitamos para um serviço de uma maior vitalidade do carisma.

Entrando no concreto do trabalho, a equipe sintetizou em 4 pontos as propostas para a articulação laical. Os grupos passaram a analisá-las e a propor modificações, tentando melhorar as proposições. Haviam muitas questões em aberto, desde a linguagem até a discussões, por exemplo, de como incentivar a comunhão entre irmãos e leigos e, ao mesmo tempo, como preservar a peculiaridade da vida laical. Outra reflexão que merece destaque é a dificuldade de se falar de uma estrutura para os leigos, pois não há clareza sobre que tipo de estrutura se quer.

Concluindo a manhã, todas as propostas das mesas de trabalho foram acrescentadas aos quatro pontos e reunidas em temas chaves. Essas considerações servirão à equipe que reformulará as propostas a serem apresentadas ao capítulo.

 

Depois do almoço, de ônibus, o grupo foi em peregrinação para outros importantes lugares maristas. Primeiro se dirigiu à Rosey, o lugar do nascimento de Marcelino Champagnat. A proposta era uma visita que não fosse somente peregrinação, mas também espaço para ulterior discernimento daquilo que se tem vivido nesses dias. Por isso foram privilegiados o silêncio e a meditação que foram especialmente vividos na caminhada de Rosey até Marlhes. Por fim, os participantes se dirigiram para o lugar que relembra o encontro de Marcelino com o jovem Montagne, sinal emblemático da missão marista.

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