7 de maio de 2012 BRASIL

Religiosos Irmãos, Identidade e Liderança

A Conferência Latino-americana de Religiosos (CLAR) organizou, de 22 a 24 de março, o II Seminário de Irmãos. O encontro aconteceu em Manaus e contou também com a participação de vários Irmãos Maristas. O tema escolhido foi “Religiosos Irmãos, Identidade e Liderança”. O objetivo geral foi o de aprofundar a reflexão sobre a identidade e a missão específica dos Religiosos Irmãos na Igreja e na sociedade latino-americana e caribenha. Abaixo reproduzimos a mensagem final escrita pelos participantes do Seminário.


Convocados pela Conferência Latino-americana e Caribenha de Religiosas/os, viemos dos mais diversos lugares e realidades nacionais de toda América Latina e do Caribe e de distintas missões da Vida Religiosa.

Em continuidade com o I Seminário de Lima (março de 2009), aprofundamos a reflexão sobre a identidade e a missão específica dos Religiosos Irmãos na Igreja e na sociedade latino-americana e caribenha. Somos Irmãos por vocação e missão, esta é nossa experiência e nossa convicção.

Primeiramente, nos acercamos à compreensão da REALIDADE concreta na qual vivemos: a Região da Amazônia que é um ícone concreto da realidade onde a vida clama e onde nossa Vida Religiosa vê concretizados seus ideais. Assim, observamos globalmente a realidade dessa região, os países que a conformam, a diversidade de seus povos, suas etnias, suas visões.

A Região da Amazônia passou de “fundo de quintal” do cenário internacional à “praça central” dos interesses da comunidade mundial. Assim como os povos originários da Amazônia defendem seu território com qualidade, colocamo-nos a seu lado para perguntar-nos “como a Vida Religiosa é capaz de defender a vida ameaçada e gritar sua urgência nesta zona natural do planeta, para convertê-la em gérmen de nova vida latino-americana e caribenha?”

Partilhamos em grupos nossas experiências como Religiosos Irmãos, onde a vida clama, sentindo a realidade, os sofrimentos e as buscas do povo com o qual vivemos.

Neste mesmo contexto, fizemos uma reflexão sobre “ser homem, ser mulher, análise socioantropológica”. Isto nos permitiu olhar-nos a nós mesmos e pensar nas atitudes e os aportes de nossas vidas, como homens, no mundo real no qual vivemos. A masculinidade se converte assim no dom mais precioso que Deus nos dá para servir a este mundo como Irmãos.

No momento da ILUMINAÇÃO, nos encontramos com a pessoa de Jesus, um Jesus Cristo que é modelo de masculinidade integrada.

Apreciamos no Senhor Jesus um terno afeto pelas crianças, Ele é um homem-Deus que dialoga com a mulher, que manifesta carinho por todos e com todos estabelece relações de proximidade, especialmente com sua comunidade apostólica. Um Jesus de Nazaré em desacordo com a masculinidade hegemônica e preponderante em seu tempo, com uma especial capacidade para aproximar-se das pessoas, e que marca o fim do poder patriarcal ao lavar os pés de seus discípulos. Sua vida não se manifesta nas relações de poder mas de serviço, dando à liderança características novas: inspira, convida, partilha, mostra-se às vezes fraco, recusa o protagonismo, deixa ver suas habilidades, oferece o Reino, vive o celibato como integração, expressa a fé no Deus que se manifesta no pequeno e no fraco, e que foi anunciado já pelos Profetas. Especialmente iluminador é o conselho de Jesus: “Quanto a vós, não vos façais chamar de ‘rabi’, pois um só é o vosso Mestre e todos vós sois irmãos” (Mt 23,8).

Iluminados e encantados por essa identidade de Jesus, perguntamo-nos quanto e como, nós Irmãos, temos avançado na reconstrução de nossa masculinidade e em nosso ser Irmãos? e quanto nos falta para reconstruir nossa masculinidade de acordo com a de nosso irmão Jesus?

Somos conscientes de nossos avanços: mais abertura e acolhida aos leigos que partilham conosco nossas espiritualidades e missões; mais disponibilidade, sensibilidade e tolerância em nossas próprias comunidades religiosas; melhores relações com a mulher, as crianças e os jovens; melhor aceitação de nossas fraquezas e debilidades e também melhor compreensão da figura de Jesus: mais misericordioso, mais próximo e mais humano. Somos conscientes também dos valores que nos fazem falta: maior sensibilidade em nossas relações fraternas e em nossos gestos humanos e cotidianos de afeto e carinho; maior aprofundamento no conhecimento da pessoa de Jesus; e mais humildade para compreender as pessoas, suas experiências e suas realidades.

A liderança de Jesus desafia nossas pobres lideranças; a preferência de Jesus pelos mais pobres questiona nossas confusas preferências; o uso que Jesus faz do poder denuncia nossas quotas de poder: “O maior dentre vós deve ser aquele que vos serve” (Mt 23,11). Por isso hoje queremos perguntar-nos: os Irmãos, a quem, para quê e por quem entregamos nossas vidas?

Conscientes de nossa missão própria de Irmãs na América Latina e no Caribe, desejamos anunciar que nossos compromissos estão firmemente ancorados em Jesus de Nazaré, essa pessoa, esse irmão nosso no qual queremos centrar nossas vidas. Para consegui-lo, nós nos comprometemos a:

* Em nossas comunidades de Vida Religiosa, exercer a liderança como Irmãos, especialmente no serviço, e favorecer comunidades muito mais humanizadas e fraternas.

* Em nossa missão eclesial, formar novas lideranças na missão da Igreja, favorecendo maiores níveis de participação, e caminhar rumo a um novo modo de relacionar-nos com as/os outras/os, favorecendo uma Igreja mais fraterna.

* Em nossa missão social, buscar respostas de presença e apoio frente às realidades mais conflitivas, e ser testemunhos de uma nova forma de relação: a fraternidade própria de nossa vocação.

A Jesus, que nos ilumina,
apresentamos nossos sonhos de um novo mundo,
uma nova América Latina e Caribe e uma nova Região Amazônica,
onde a fraternidade entre todos e com o cosmos no qual vivemos
seja o sinal do Reino que Jesus nos oferece.
Que Nossa Senhora de Aparecida siga animando nosso peregrinar de Irmãos.

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Manaus, 24 de março de 2012.

 

Crônica do Ir. Ir. Sebastião Antonio Ferrarini

 

No dia 22 de março de 2012, sob uma chuva torrencial, tipicamente amazônica, teve início em Manaus, capital do Estado do Amazonas, o segundo Seminário da CLAR, com o tema Religiosos Irmãos. Aconteceu na Casa de Encontros “Irmão Vicente Cañas”, dos Jesuítas, situada na periferia da grande cidade de Manaus.

Irmão Paulo Petry, FSC, Presidente da CLAR, deu as boas-vindas a todos e explicou os objetivos do Seminário, o local escolhido e o apelo fundamental: “Escutar a Deus onde a vida clama”. Apresentou também o tema escolhido: “Religiosos Irmãos, Identidade e Liderança”. O objetivo geral foi o de aprofundar a reflexão sobre a identidade e a missão específica dos Religiosos Irmãos na Igreja e na sociedade latino-americana e caribenha. O Ir. Paulo destacou também a importância do Encontro e motivou a todos a desenvolver os sentidos para perceber os sinais da graça, ternura e amor de Deus e que somos chamados a uma vida plena.

Os participantes eram provenientes de quase todas as Conferências latino-americanas e caribenhas de religiosas/os. Estavam também presentes diversos membros da Diretoria da CRB e algumas outras pessoas convidadas como as Irmãs Arizete Miranda, CNS-CSA e Esperanza Herrera, FMM.

Irmã Arizete e Pe. Fernando López, SJ, da equipe itinerante, conduziram o grupo numa oração com fortes acentos ecológicos e elementos da natureza amazônica. Por esta porta todas/os ingressaram de corpo e alma no espírito e no conteúdo do Seminário.

A assembléia acolheu Irmã Guaracema Tupinambá, CNS-CSA, presidente da Conferência dos Religiosos da Regional Manaus. Ela dirigiu palavras de boas-vindas e agradecimento pela realização do Encontro em Manaus. Igualmente, Ir. Jardelino Menegat, FSC, membro da Diretoria da CRB Nacional do Brasil, em nome da Presidente, Ir. Márian Ambrosio, IDP, dirigiu uma mensagem. Dentre outras coisas salientou a importância de escuta mútua, do exercício da fraternidade, o ser homens bons e sábios em caminho de santidade; fundados e fortificados em Jesus Cristo; redescoberta e valorização da importância da vida e missão do Irmão; desafio de viver a fraternidade na sociedade secularizada e a alegria de ser Irmão do Irmão.

A seguir, pela Equipe Itinerante, Pe. Fernando foi introduzindo o grupo no contexto da Amazônia. Desafiou a todos para, além da ciência, mergulhar nas sapiências e para, além da epistemologia, envolver-se com a sabedoria. Nisso vai se firmando nossa missão profética. Comentou muitos eventos históricos violentos para os povos nativos; a importância do Bioma amazônico e suas potencialidades e fragilidades. No interior desse Bioma é fundamental a voz e a prática profética da Igreja e da Vida Religiosa Consagrada, fazendo aparecer em primeiro lugar a importância da VIDA. É necessário fortalecer a relação com os outros seres, com o Bioma, com os povos, com o outro, com Deus e consigo mesmo. Na Amazônia há muitas fronteiras a serem superadas. Sua fala foi abrilhantada com rica e ilustrativa exposição de imagens e mapas. Depois de sua fala, houve um espaço para o diálogo, perguntas, colocação de exemplos e complementações. Assim se encerrou a primeira manhã do Seminário.

À tarde, sob um sol causticante e ambiente carregado de umidade, bem amazônico, os Irmãos se reuniram debaixo das árvores, pés descalços, para um momento de forte espiritualidade. A cuia foi o símbolo utilizado para facilitar a partilha da água e da vida de cada um.

Uma questão continuou a inspirar a reflexão: Onde a vida clama? – Na minha experiência de religioso Irmão; na minha inserção eclesial; na realidade do povo com quem convivo? Essas questões foram dialogadas por grupos de seis Irmãos.

Finalizados os trabalhos grupais, em plenária, todos puderam ouvir e sentir temas fundamentais que foram surgindo: ecologia; abusos históricos contra os povos nativos e ribeirinhos e o ambiente; ética (qual?); acolhida das interpelações; o desafio de discernir sempre o que Deus quer de mim, de nós; desafio de viver em realidades simples, marginalizadas que exigem conversão constante, solidariedade, testemunho, contato com a realidade sofredora; estilo de vida evangélico; refletir por quem damos a vida.

Refletiu-se, também, quais apelos brotam dessa realidade para a vocação de Irmão, para a comunidade, na Igreja Local, no seio clerical, das fragilidades do meio ambiente, dos que sofrem históricas violências em suas vidas, cultura, ambiente; qual Cristo anunciamos? O que podemos fazer frente ao poder dominador, arrebatador, mortífero que avança por toda a Amazônia? Há coerência entre nosso discurso e nossas práticas? Como se dá a formação aos novos vocacionados frente a esses desafios?

O segundo tema de reflexão do primeiro dia foi – Ser homem e ser Mulher: análise sócio-antropológica, apresentado pelo Pe. Ricardo Castro. Algumas expressões-chave que abordou em sua fala: corpo, masculinidade, feminilidade, relações de gênero, masculinidades construídas, variações desses conceitos, masculinidade na relação de poder, masculinidade e violência, dominação; ecofeminismo e teologia; condição humana, superação de individualismo. Seguiu-se um bate-papo em pequenos grupos e complementações pelo expositor.

Na noite desse primeiro dia houve um momento de confraternização durante o qual todos partilharam os souvenires, doces, salgados que trouxeram de suas comunidades e países. Aos poucos, todos foram se acomodando para apreciar uma bela apresentação musical do grupo Imbaúba. Esse Grupo é liderado pelo cantor amazonense Celdo Braga e que é também autor de diversos CDs que retratam o mundo amazônico. Suas canções destilaram sons, harmonias, rimas, símbolos, letras do Bioma Amazônico. O Grupo canta a flora e a fauna amazônica, bem como seus povos e cultura, tudo envolto por uma forte espiritualidade. Esse primeiro dia quis destacar, sobretudo, a dimensão do VER.

A manhã do dia 23 raiou luminosa, convidando a todos ao passeio cultural ao Museu do Seringueiro. O grupo partiu rumo ao Tarumã para conhecer um pouco da história da Amazônia, fortemente marcada pelo Ciclo da Borracha. A viagem de ônibus e de barco propiciou a observação da realidade social e geográfica dessa parte de Manaus.

Regressando do passeio cultural, o grupo já encontrou a mesa posta para o almoço e Dom Luiz Soares Vieira, bispo de Manaus, no aguardo. Assim, durante esta refeição, ele foi apresentado ao grupo e pode dirigir palavras de acolhida, de simpatia e de fraternidade.

Na parte da tarde os estudos continuaram com a fala do Ir. Hugo Cáceres, CFC, expondo o tema “Homem e Mulher: imagem e semelhança de Deus”. Em parte, foi um aprofundamento do tema anterior exposto pelo Pe. Ricardo, “Masculinidade/Feminilidade”, falando da relação de gênero. Ele apontou e acentuou problemas relacionados a essas posturas, à construção cultural, às características do patriarcalismo, masculinidade hegemônica, masculinidade exacerbada, discriminação do feminino. Colocou também o questionamento trazido por Jesus, seu estilo de vida, seu discurso e suas práticas, suas transgressões legais, suas emoções. Falou como Jesus propôs transformações nas relações de gênero. Acenou que esses questionamentos necessitam atingir também a Igreja, suas estruturas e relacionamentos. Precisamos evitar de ser cúmplices nas injustiças do mundo. O momento foi concluído com perguntas e contribuições da plenária, enriquecendo a reflexão.

Ir. Hugo prosseguiu sua reflexão sobre o JOGO DE PODER. Evidenciou as características da Liderança e do Poder. Encaminhou um trabalho de grupo, com duas questões: – Os Irmãos, temos avançado na reconstrução de nossa masculinidade? – O que nos falta para reconstruir a nossa masculinidade, de acordo com a do nosso Irmão Jesus?

Em seguida houve uma plenária muito enriquecedora, seja pelas respostas dos grupos, seja pelas novas questões surgidas. O expositor encerrou a reflexão fazendo uma síntese, destacando alguns pontos e esclarecendo alguns temas.

Após o jantar os Irmãos se reuniram para um momento de espiritualidade, com o qual encerraram as atividades desse dia. O tema da Natureza novamente foi evidenciado através de orações, projeção de imagens, cantos e leituras. Isso tudo motivou o grupo a ser mais sensível e fraterno para com a natureza e o Planeta.

O dia 24 despontou com um sol discreto e suaves harmonias das criaturas viventes no ambiente circundante. Com esse cenário convidativo, alguns Irmãos motivaram o grupo para um momento de oração, abrindo assim o dia de reflexão e trabalho. O fogo foi o elemento utilizado como símbolo deste dia. Simbolicamente se fez um rito de purificação, com uma cuia contendo madeiras em brasa que produziam fumaça. Esta fumaça foi passada de mão em mão, uma fumaça purificadora, transformadora e inspiradora, a maneira do incenso que sobe aos céus.

Reunidos na sala, o Ir. Isidro Azpeleta, FMS apresentou ao grupo o que poderia ser uma primeira versão da Mensagem Final, a fim de receber sugestões e esclarecimentos.

Neste dia, o Irmão Paul McAuley, FSC colaborou com o grupo apresentando o tema: “O exercício da liderança nas comunidades indígenas amazônicas”. A seguir, alguns aspectos que abordou: os povos indígenas são diversos em sua cultura e cotidianidade; a omissão do Estado nas dimensões social, política e econômica; desenvolvimento, cultura local e meio ambiente; exclusão e pobreza; a liderança indígena está presente nos conhecimentos tradicionais, na defesa de suas vidas e território para se opor à violência das empresas. A Igreja necessita apoiar e valorizar as lideranças indígenas. Para os indígenas, a liderança é coletiva e decorre de sua própria história. Reivindicam territórios para sua Vida Plena. Ir. Paul também provocou o grupo ao explicar as dificuldades que se tem de colocar princípios em prática; nossos atos não mudam. Muitas vezes se tem a percepção, se alinhavam os princípios, mas não existem práticas decorrentes disso. Que força tem a nossa espiritualidade? Como ela abarca a nossa vida? Com um breve debate, perguntas e diálogo, finalizou desafiando a todos à prática, à mudança de atitudes e estilo de vida.

Na segunda parte da manhã, Fr. Vanildo Zugno, OFMCap. desenvolveu o tema: “O poder como serviço na prática de Jesus”. Para tanto, utilizou textos provindos de documentos da Igreja, da VRC e das Congregações, suscitando questionamentos sobre os temas do PODER na Vida Religiosa. Para Jesus, no seu horizonte está o Reino de Deus. O único modelo de poder é Deus Pai. Jesus, em suas falas e práticas, quis apresentar a seus discípulos uma nova forma de conviver, de se relacionar. O expositor convidou todos a mergulhar um pouco mais em algumas páginas do Evangelho para perceberem o que era o poder para Jesus. Perguntou ainda: como se manifesta o poder na VR; em cada um de nós?

Com essa reflexão atingiu-se a dimensão do JULGAR. E, encerrando a manhã, a equipe da liturgia convidou o grupo a rezar com algumas falas e imagens de Dom Oscar Romero, lembrando também os martirizados pela VIDA na Amazônia e em outras regiões do continente. Muitos fizeram essa memória no decorrer do almoço.

A parte da tarde desse último dia também foi marcada por uma chuva torrencial, lembrando a todos a sua presença no coração da Amazônia. Um momento orante enfatizou a LUZ e a Palavra de Jesus anunciando o seu programa missionário na Sinagoga de Nazaré. Esse clima introduziu os Irmãos na descoberta de pistas para o AGIR. Um poema do Ir. Paulo Petry, FSC – Reflexos de Deus – motivou os Irmãos a se abrirem para a luz e o amor do Senhor.

O Ir. Paulo Petry, Presidente da CLAR, fez uma exposição, sobre a organização da CLAR, sua missão e o sentido de pertença dentro da VRC. Além disto, apresentou o serviço que a CLAR presta à VRC na América Latina e Caribe.

O restante da tarde foi ocupado na definição de algumas linhas de ação, de compromissos e a avaliação do Seminário. Num primeiro momento cada um realizou esse trabalho pessoalmente e depois foi partilhado e sintetizado grupalmente. Seguiu-se uma plenária para apresentar o trabalho de cada grupo, sua reflexão e propostas.

A Equipe encarregada da Mensagem Final leu o texto, que depois de dialogado, foi aprovado.

Palavras finais de agradecimento e despedida foram proferidas por diversas pessoas, e ato, final, celebrou-se a Eucaristia numa clima de fraterna comunhão e participação com a memória de nossas vidas, das vidas de nossos povos, da Igreja e da realidade Amazônica. 

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