26 de setembro de 2017 COLôMBIA

Segunda-feira, 25 de setembro

A semana começou com a última etapa da descoberta da realidade do mundo e do Instituto, sublinhando o que é necessário deixar para trás rumo ao futuro, e inaugurou a fase de descoberta do que Deus quer que os maristas sejam e façam.

 

Plano da semana

O Ir. Óscar Martín, da Comissão Facilitadora, abriu a sessão, ilustrando qual seria o processo pensado para toda a semana, destacando a vivência dos pontos fundamentais para o futuro: o que Deus quer que os maristas sejam e o que Ele quer que façam. Essa meditação conduzirá inevitavelmente a avançar até às implicações chaves. Alguns temas já são conhecidos: governo, leigos maristas, formação, direito das crianças… E outros aparecerão.

A partir de sexta-feira serão dados passos adiante, pensando na semana seguinte, sobretudo em relação ao tema das eleições. No sábado é provável que será tratado também o tema das Constituições e Regra de Vida. No mesmo dia acontecerá a despedida dos 8 leigos que participam como convidados do Capítulo.

Os trabalhos de hoje foram apresentados com a perspectiva de ser um “dia orante”. A manhã começa e termina com a oração e a parte da tarde será de escuta da Palavra de Deus.

 

Oração da manhã

Depois da apresentação, seguiu a oração da manhã. O Ir. Tony Leon convidou a começar o dia meditando o poema de Macrina Wiederken, ‘raízes e asas’, onde se sublinha que ‘quando se ama alguém, é necessário deixá-lo ir, pois é a única maneira de mantê-lo.

 

O que fazer com o medo que provoca o ‘novo’?

O facilitador, Matthieu Daum, então tomou as rédeas do trabalho. Começou notando que os trabalhos da semana passada mostraram com ênfase o medo de mergulhar no ‘novo’. Através de três “nuvens de tags”, mostrou quais foram as coisas destacadas na semana passada que deviam ser abandonadas para entrar de maneira eficaz no futuro. A voz “medo” aparece muito forte nos três níveis: pessoal, unidades administrativas e corpo global. Então, sublinhou que para descobrir a vontade de Deus em relação ao Instituto é necessário ter consciência desses medos e ver se existe disposição para derrotá-los.

Propôs o silêncio e a meditação como instrumentos para detectar como a voz do medo está falando para cada um, a tal ponto que não deixa seguir adiante.

Depois, os capitulares se reuniram conforme as Unidades Administrativas de pertença. E para ajudar no mesmo processo de descoberta dos medos, foram propostas 3 questões:

  1. Com que posso me comprometer pessoalmente para deixar para trás coisas desnecessárias elencadas semana passada? Quais seriam os passos que estou disposto a dar para realizar isso?
  2. Em nível de Unidade Administrativa, o que você pensa que se possa deixar para trás das coisas desnecessárias? Quais seriam os passos que efetivamente se poderia dar para que isso aconteça?
  3. Que compromissos se acredita possam ser assumidos para ajudar o Corpo Global ‘deixar ir”? Quais seriam os primeiros passos que tomaríamos para realizá-lo de fato?

O objetivo do processo foi identificar, entre os elementos indicados no sábado passado, o que o grupo é capaz de deixar. Identificando o que se quer deixar, descobre-se também porque foi possível que essas realidades se criassem, qual a ‘culpa’ como indivíduo ou como Unidade Administrativa na criação de processos que agora precisam ser abandonados.

Os elementos que precisam ser deixados foram, no sábado passado, colados na parede, no fundo da Sala Capitular. Depois das reflexões nos grupos, cada um pegou para si aquilo que havia decidido deixar para trás. Terminando os trabalhos da manhã, os grupos divididos por Unidade Administrativa, fizeram uma procissão até à capela, com os papeis escolhidos. Diante do Senhor assumiram o compromisso de abandonar o que não é mais necessário. Os papeis foram colocados, por Unidade Administrativa, em três vasos, conforme o nível de compromisso: individual, Unidade Administrativa e Corpo Global. Dessa maneira, o coração estará mais disposto a acolher o compromisso que se descobrirá.

 

Sessão da tarde

A oração mariana abriu a sessão da tarde. O Ir. Peter Carroll, da Austrália, conduziu o momento mariano tomando ícones feitos pelo artista Michael Galovic para os maristas da sua Província. Os capitulares receberam o livro que recolhe esses trabalhos artísticos.

Essa meditação abriu a tarde de escuta. A escuta foi a atitude que marcou o início da etapa da descoberta daquilo que Deus quer que os maristas sejam e façam. O convite foi de conectar-se à experiência individual que cada um vive nesse momento do processo Capítulo.

Houve um primeiro momento de reflexão pessoal e depois cerca de uma hora nas fraternidades. Três perguntas ajudaram os grupos:

  1. O que sente agora, nessa etapa do processo? Que movimento interior pode ver em desenvolvimento dentro de você?
  2. Que movimento você pensa que está acontecendo dentro dos capitulares, como corpo?
  3. Que imagem, texto ou música da Bíblia ou do patrimônio marista vem em sua mente e coração para descrever onde você está e o movimento que acontece dentro de você?
  4. Que imagem descreve o que está acontecendo com o resto da Assembleia capitular?

Depois do trabalho nas fraternidades, houve tempo pessoal e a celebração eucarística, ás 18:45, encerrou os trabalhos do dia. 

ANTERIOR

FMSI lançou novo site, contas do Twitter e I...

PRÓXIMO

Quarta-feira, 27 de setembro...