Sekoly Champagnat
Desde 1959, estamos dirigindo uma escola na capital de Madagascar, Antananarivo, situada no bairro de Anatihazo, recebendo o nome de Sekoly Champagnat.
Na época da fundação, esta era uma das regiões da periferia da cidade, onde moravam as famílias mais pobres. Desde então, a cidade cresceu, deslocando os pobres para mais longe. No entanto, a região continua a manter os sinais de pobreza: casas simples, ruas sem asfalto, falta de água, com enchentes frequentes e lama durante a época das chuvas, muita poeira na época da seca. Diariamente, milhares de pessoas, especialmente os jovens, vagueiam sem destino. A questão insistente e espontânea é : O que fazem ? Do que vivem, especialmente nesta época em que o país vive uma crise social, política e econômica sem precedentes? As eleições estão planejadas para serem realizadas em dois meses . São 41 candidatos, incluindo golpistas. Um artigo recente do jornal da Igreja Católica anunciou em manchete que 92% da população vive abaixo do nível de pobreza, com 60% de crianças e jovens com até 20 anos de idade.
Nossa escola, conhecida pelo nome de SEKOLY CHAMPAGNAT, acolhe nas classes do ensino fundamental cerca de 1600 alunos. Um novo prédio estava sendo constriuído por uma empresa que faliu no meio da construção. E tudo ficou parado durante meses. O Conselho Geral providenciou o envio de recursos para finalizar a obra. Este prédio da escola é o que você pode ver. As doze salas de aula já estão completamente ocupadas por alunos. Após esse prédio, um outro, com 12 salas de aula, está sendo construido, graças ao patrocínio do fundo Irish Misean Cara. Nossa escola Marista terá 40 salas de aula, com o ensino médio preparando os alunos para a universidade. No próximo ano a escola receberá cerca de 2400 alunos, com salas de aula recebendo até 70 estudantes.
Expressamos nossa mais profunda gratidão a todos os que propiciaram às crianças, adolescentes e jovens a cultivar suas mentes e enfrentar as dificuldades com as competências necessárias para enfrentar e superar as necessidades da vida.
Ir. Giovanni Maria Bigotto