Últimos dias do Papa Francisco na América latina
“Sua presença é uma voz de ânimo, é o testemunho do Pastor que vem ao encontro de seu povo e transmite uma mensagem de esperança”, disse o Provincial de Norandina, Irmão César Rojas.
A viagem do Papa ao Equador, Bolívia e Paraguai teve início no dia 5 de julho e terminará em 13 de julho. Foi comunicado ao centro de imprensa da Casa Geral no dia 6 de julho: “há poucos dias tive a oportunidade de estar tanto no Equador como na Bolívia e percebi um ambiente e uma atmosfera de alegria, sonho, expectativa e desejo pela chegada do Papa Francisco”.
O Ir. César chegou a Roma no dia 8 de julho para participar do encontro sobre Novos Modelos, mas comunicou que muitos irmãos e leigos do Equador participariam de vários momentos dos encontros papais.
Entre esses atos estão incluídos uma missa no Parque Bicentenário de Quito, o encontro do Papa com religiosos no Santuário Mariano Nacional “El Quinche” e com os professores da Pontifícia Universidade Católica do Equador.
Destacou o Provincial que “Equador, Bolívia e Paraguai são nações com muitas riquezas, mas também com realidades e dramas sociais muito fortes e duros”
“Recordemos que tanto o Equador como a Bolívia são nações com alta população indígena, povos que foram submetidos e escravizados por muitos séculos”, acrescentou.
“A presença de Francisco é também uma voz das pessoas ‘sem voz’, é o território de um ser humano que vibra e comunga com as necessidades dos povos humildes e simples”, seguiu dizendo.
O Ir. César voltou ao tema da violência na América Latina, atribuindo a “muitos fatores e ao abuso dos que detêm o poder”.
“A voz e a presença do Papa Francisco pode ser o alento para que todas essas nações possam encontrar caminhos e mecanismos de diálogo, consenso, busca do bem comum e que permita a participação das minorias nos espaços de crescimento e superação social”, afirmou.
E continuou: “Para nossa Igreja a presença do Papa também é um alento para continuar trabalhando e optando por presenças significativas nas periferias de nossas nações e povos marginalizados”.
Ao ser perguntado o que diria ao papa se tivesse oportunidade de falar com ele respondeu: “pediria sua bênção para nosso Instituto, agradeceria por sua palavra e sua voz de alento e estímulo para que a Igreja e os Maristas sejamos luz do Evangelho no meio das crianças e jovens” e “o convidaria para continuar promovendo, com sua palavra de profecia e de esperança, a paz, a harmonia e a justiça social para todos os povos”.