Uma grande irradiação internacional
Estiveram presentes numerosos Irmãos, Leigos maristas, amigos da casa, o Vigário Episcopal, o pároco acompanhado por um grupo de 50 crianças da catequese paroquial. Também o Ir. Maurice Berquet, Provincial e o Ir. Antonio Ramalho, Conselheiro geral, delegado do Ir. Superior geral. Juntos, neste 6 de junho de 2015, celebramos a saída dos Irmãos de Varennes. Vivemos este dia de ação de graças pela vida marista que se difundiu a partir de Varennes, até o Oriente Médio, Grécia, Turquia e também Madagascar e Brasil.
A casa foi inaugurada em 1891 para servir de casa provincial e lugar de formação para a Província de Bourbonnais que mantém escolas no centro da França. Narramos em continuação alguns momentos importantes da vida desta casa.
Expulsão dos religiosos em 1903
A 3 de abril de 1903, o Parlamento francês recusa, sem valer-se de nenhum exame, a solicitação de autorização do Instituto dos Irmãos Maristas. As escolas e as casas recebem notificação de fechar e para efetuá-lo o mais breve possível. Foi um grande choque. A maioria dos Irmãos e dos Noviços de Varennes viaja para Amchit, no Líbano. A vida marista crescerá neste país e na Síria, portanto, no Império Otomano. Toda propriedade da Congregação é posta a venda. Porém, com a ajuda de benfeitores, a casa foi recuperada em 1906 e pôde retomar sua função de casa provincial e de formação.
Incêndio de 1922
A 10 de julho, um grande incêndio destruiu toda a casa. Como a estrutura interior era de madeira o fogo espalhou-se com grande rapidez. A população acolhe a muitos Irmãos. Decide-se restaurar a casa dotando-a de uma estrutura mais resistente. E no ano seguinte, a casa retomou seu serviço. Porém, a capela só foi restaurada em 1953.
Guerra de 39-45
Depois da derrota de junho de 1940 diante dos alemães, a casa teve que albergar 200 anciãos transferidos de um asilo de Bar-le-Duc, na Lorena. Permaneceram na casa até dezembro. Em seguida, a casa é habitada por uma centena de cadetes e em novembro, os soldados alemães ocupam as instalações. Teve inclusive um grupo de prisioneiros alemães até 1948. Porém, a casa sempre esteve ocupada por Irmãos.
Casa de retiro
A partir de 1968, já não existem nem juvenato, nem noviciado na casa. Converteu-se em casa de acolhida para os Irmãos idosos ou enfermos após uma vida dedicada à educação na França e no exterior. Os Irmãos ocupam seu dia com a oração, a leitura e os múltiplos trabalhos do jardim e da horta. Colaboram também com os sacerdotes e os leigos nas atividades paroquiais.
Ao diminuir progressivamente o número de Irmãos na comunidade, considerou-se necessário reagrupar os Irmãos em outras casas similares.
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Ir. Jean Ronzon