5 de setembro de 2005 SINGAPURA

Os maristas dirigem seu olhar para a Ásia

A convocação do Superior geral para a VII Conferência geral marista no Sri Lanka desloca, durante um mês, a presença dos dirigentes do Instituto Marista para o continente asiático. E é para lá que os irmãos, postulantes, noviços e leigos dirigimos nosso olhar, para o maior continente terrestre, povoado por cerca de um terço da população mundial. China e Índia, juntas, constituem quase a metade da população total do globo.

Hoje dirigi meu olhar para a Ásia, acompanhando o peregrinar dos irmãos provinciais por vários países deste continente, levando em suas valises e em seus corações o palpitar da Congregação marista. A cada um deles foi pedido para fazer uma peregrinação com os olhos e o coração abertos para sintonizar com o sentir da Igreja presente na Ásia, e dos irmãos maristas que testificam com suas vidas a presença do evangelho nos países asiáticos. Estimulado por esta disposição que move os irmãos para abrir novos caminhos de evangelização, eu também iniciei uma peregrinação contemplativa em meu coração até estes imensos territórios, tentando descobrir a riqueza escondida nessas regiões remotas, na pluralidade das culturas e de diferentes religiões exóticas. Com confiança e muita liberdade partilho as reflexões que me suscitam algumas situações nas quais se enquadra a convocação deste acontecimento institucional, a VII Conferência geral.

Sri Lanka é um ponto de parada entre o XX Capítulo geral com o qual nossa Congregação iniciou o novo milênio ?optando pela vida?, e o XXI Capítulo geral que coroará a primeira década desse itinerário em busca do é mais vital e vivificante. Com um olhar prospectivo fiquei contemplando estes países que me falam de um presente que é compromisso, de um passado que é herança e de um futuro que suscita apelo e responsabilidade.

A convocatória à conferência geral no Sri Lanka de 5 a 30 de setembro de 2005 propõe como meta ?suscitar a vitalidade do carisma e da missão marista, hoje?. É uma proposta dirigida especialmente aos líderes da congregação, irmãos e leigos. Esta proposta pede uma missão muito especial aos irmãos Provinciais para que assumam uma liderança particular em cada Unidade administrativa. Ela propõe a escuta do vento do Espírito e sua solicitude por esta Igreja presente na Ásia, bem como dos apelos surgidos particularmente nesse mundo de culturas e religiões milenares. Esta é uma ocasião para suscitar a iniciativa de quem tem a capacidade e a responsabilidade de criar propostas para nossa comunidades e obras, acolhendo os planos de Deus para um novo capítulo da história da Igreja e da Congregação. É também a oportunidade pra cada uma das obras e comunidades maristas: irmãos e leigos temos um compromisso com a VII Conferência geral, quando será feita esta parada em nosso caminhar institucional para comprovar se o rumo no qual navegamos é aquele traçado pelo XX Capítulo geral. Porém, será o momento para ?discutir temas mais ambiciosos?, como sugeriu o irmão Seán Sammon, na sua carta convocatória. Hoje, permanecemos na expectativa.

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