4 de outubro de 2016 FRANçA

1.º dia do encontro das Comissões Continentais dos Leigos

 
O primeiro dia do encontro dos membros das Comissões Continentais dos Leigos em Notre Dame de l’Hermitage começou com uma oração inspirada pela espiritualidade asiática. Em seguida o grupo recebeu indicações práticas sobre a vida na casa. Pep Buetas e Tony Clark, co-diretores do Secretariado dos Leigos, fizeram a apresentação do encontro. Pep sublinhou que os participantes estão “co-criando um sonho” e se interrogou sobre o que teria acontecido se além de jovens candidatos à vida religiosa, Marcelino tivesse tido um grupo assim de leigos.
 
Em seguida, divididos por mesas, foi dada oportunidade a cada um de se apresentar, destacando aquilo que sente que está vindo à tona no Instituto. A vida em comunidade em todas as áreas geográficas da presença marista foi simbolizada pelo gesto de cada participante colocar a própria foto sobre o mapa, indicando o local de origem.
 
Em seguida, as 4 Comissões Continentais se apresentaram, falando da própria realidade, das dinâmicas que protagonizam e dos desafios que vivem.
 
A segunda sessão da manhã foi marcada pela colocação do Ir. Emili Turú, superior geral do Instituto. As suas palavras quiseram destacar três elementos que, em qualquer modo, coincidem com o processo de preparação para a celebração do bicentenário do Instituto: nascemos para uma missão; a igreja precisa de uma comunidade viva; temos uma raiz, a nossa espiritualidade. Aqui é possível seguir na íntegra as suas palavras.

Depois do almoço, divididos em dois grupos, foi dada a possibilidade de conhecer de perto a Casa de l’Hermitage, com seus vários espaços que fazem memória do começo da realização do sonho de Champagnat.
 
De volta à sala de reunião, foi apresentada a programação de trabalho da semana. O Ir. Javier Espinosa, diretor do Secretariado dos Leigos falou sobre o “documento de trabalho”, que será trabalhado nos dias do encontro. Ele recolhe as propostas das comissões continentais inerentes a 6 elementos sugeridos pelo secretariado de leigos: proposta do conselho geral (Marco Global); formação inicial e permanente para leigos e irmãos; vinculação e pertença leiga; processo de atualização do MCFM; um caminho de comunhão; estruturas e animação. Esses elementos exprimem, lembrou o Ir. Javier, a necessidade de se mover, sublinhando a afirmação do Ir. Emili que disse, pela manhã, que, em relação à caminhada dos leigos, é impossível voltar atrás.
 
Antes da pausa, o Ir. Antonio Ramalho, conselheiro geral, deu uma visão do momento histórico atual, caracterizado pelo processo pré-capitular, iniciado no dia 8 de setembro com a carta convocatória do Ir. Emili, “Um Novo La Valla”. O Ir. Antonio sublinhou os pontos principais dessa Carta, destacando que a pergunta que nos interroga é “o que quer Deus de nós”. Disse que o Capítulo procura responder a essa questão através de um diálogo fraterno, do qual o atual encontro de leigos é uma das expressões. De fato, o objetivo deste encontro é levar propostas concretas aos capitulares.
 
Depois da pausa, houve um momento de animação que convidou todos a se expressar através da arte: primeiro, os participantes foram chamados a se sentirem livres, dançando e, depois, cada um exprimiu, através de um desenho, o processo que vivencia na própria realidade. Os desenhos foram colocados em comum e, como em um mosaico, todos tomaram consciência da riqueza que o carisma marista vive.
 
A programação diária terminou com um encontro comunitário, organizado pela comunidade mista que vive estavelmente em l’Hermitage, seis irmãos e 3 leigas: ofereceram um coquetel acolhendo o grupo de leigos e também os Irmãos do curso de formação “Amanhecer’, de língua portuguesa e espanhola, vindos de Roma para vivenciar os lugares maristas.
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