4 de outubro de 2016 FRANçA

2.º dia do encontro das Comissões Continentais dos Leigos

Fotos 4 outubro

O segundo dia do encontro das Comissões Continentais dos Leigos foi marcado pelo trabalho sobre a proposta do Conselho Geral de um Marco Global para os leigos maristas e sobre o Processo de Revitalização do Movimento Champagnat da Família Marista.

A jornada começou com a oração da manhã, preparada pelo grupo de brasileiros presentes no encontro, em volta do Rio Gier.

Na sala de encontro, Raúl Amaya e Eliana Rojas deram um testemunho do Processo Carismático vivido na Província Santa María de los Andes, sublinhando a experiência de itinerário, formação e acompanhamento que se vive na Unidade Administrativa.

Em seguida Pep Buetas, Joe McCarthy e Raul Amaya conduziram os trabalhos de reflexão sobre o documento “Ser marista leigo. Processo e itinerário” (veja aqui os documentos). Este texto responde ao desejo do Conselho Geral de apresentar ao próximo Capítulo geral um marco de referência para a identidade do marista leigo que se sente chamado a viver o carisma. Segundo a intenção do Conselho, isso implica no reconhecimento de tal identidade dentro de alguma forma de associação marcada por um caráter internacional.

A partir do pedido do Conselho Geral, o Secretariado de Leigos organizou um processo de consulta e elaboração do documento que as comissões continentais analisaram e que agora, no segundo rascunho, está em discussão, em vista da apresentação ao Capítulo. Em grupos e através de várias dinâmicas foram discutidas algumas questões centrais do documento que procuram determinar a identidade que acomuna os leigos maristas de todo o mundo e elementos que ajudam a reconhecê-los como tal. Uma pergunta muito enfática é se tem sentido almejar, em nível internacional, a uma associação de leigos.

Para terminar a manhã, a assembleia foi convidada a sugerir pistas de comportamento em relação ao documento em si, ao processo formativo dos leigos maristas e à sua aplicação nas Unidades Administrativas: como fazê-lo conhecer, o que seria útil, o que o tornaria global, como enriquecê-lo.

O tema da tarde foi o Movimento Champagnat da Família Marista. Cerca de 3.500 leigos e leigas se relacionam com o carisma de Marcelino através do MCFM. Depois de 30 anos de vida, se faz necessária uma revitalização, utilizando critérios comuns de identidade marista leiga. Esse processo de revitalização foi conduzido por uma equipe internacional, coordenada por Ana Sarrate, que apresentou o tema junto com outros membros da equipe. Foi descrito o processo vivido pela Comissão de Revitalização que resultou em um rascunho, ainda “em construção”, do novo “Projeto de Vida em Fraternidade” (veja aqui os documentos). Ana destacou os critérios usados pela Comissão e sublinhou também as convicções que guiaram o seu trabalho como, por exemplo, a necessidade de um processo de formação sistemático.

Para ilustrar a vida do MCFM, os participantes ouviram o depoimento de Elma Rafil, das Filipinas, que apresentou sua experiência de participação em uma fraternidade do Movimento, frisando como a vocação marista transforma sua vida quotidiana.

Em seguida foi dado trabalho aos grupos, pedindo que cada equipe apontasse três propostas concretas para serem encaminhadas ao Capítulo. As sugestões foram escritas em cartazes, que foram fixados nas paredes. A assembleia, então, elegeu as mais significativas, que serão recolhidas e elaboradas para a apresentação aos capitulares, em setembro próximo.

As atividades do dia se concluíram com um momento de meditação, em pequenas comunidades, onde se partilhou o vivido nesses dois dias.

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