5 de junho de 2019 COREIA DO SUL

A comunidade de Chungju

O XXII Capítulo Geral nos chama a caminhar com as crianças e os jovens marginalizados da Vida. E isso é o que a comunidade marista de Chungju vem fazendo na Coréia do Sul há três décadas. Alfredo Herrera, da Província da Ásia Oriental, nos conta como os maristas ajudam crianças com deficiência mental, crianças abandonadas e jovens desempregados na cidade de Chunju.

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A nossa comunidade em Chungju tem mais de 30 anos. No início, foi construído um edifício para crianças e adolescentes em situação de risco devido a diferentes motivos. Esse abrigo permitiu aos que nele eram acolhidos de obter seus certificados escolares e aprender a ser carpinteiros, trabalhar com artesanato e outras funções. Atualmente, nessas instalações funciona um centro de bem-estar, apoiado pela prefeitura da cidade de Seul e por doações individuais.

Visto que, em Seul, a casa onde os meninos estavam alojados não era a mais adequada, com a ajuda do governo da cidade, o centro foi transferido para perto da cidade de Chunju. Ali esta casa marista funcionou por mais de 15 anos. Depois, considerando que as crianças enviadas ao centro muitas vezes tinham problemas mentais, em 2004 a instituição foi transformada em residência para meninos com certa deficiência mental. No início de 2017 mudou novamente sua nomenclatura para Bom Lar ("Ch´am Choun Chib"), tendo como residentes jovens com deficiência mental grave.

Nesse local trabalham os Irmãos Laurencio Park, como diretor, e Paul Won, responsável pela manutenção da casa, além de outras 34 outras pessoas, incluindo cozinheiros, enfermeiros, empregados de escritório, terapeutas, motoristas, etc. Todos se dedicam ao cuidado pessoal dos moradores que atualmente são cerca de 30.

Além desta instituição residencial, dentro da propriedade de Chungju, há também o Marist Sheltered Workshop (Oficina Marista Protegida). Esta oficina, que existe desde o início desta casa em Chungju, com o objetivo de introduzir os meninos em algumas profissões e cuja natureza foi modificada à medida que as capacidades de trabalho dos residentes foram mudando, tornou-se nos últimos 15 anos um centro de trabalho-emprego onde os hóspedes de nossa residência podem ganhar a vida em um ambiente adequado para eles (daí o adjetivo "protegido", no nome do centro). Eles podem fazer trabalhos que estão dentro do seu alcance e de sua capacidade intelectual. Portanto, o objetivo da Oficina não é apenas formar os participantes em uma profissão, mas também desenvolver neles hábitos de trabalho adequados para que aqueles que podem, possam se tornar empregados em outras fábricas ou instituições que estão dispostos a ocolher essas pessoas. Para um bom grupo deles, a Oficina Marista tornou-se seu lugar de trabalho profissional. Atualmente, o trabalho que fazem na oficina, sob a direcção do Sr. Ju Bom Kim e do Ir. Moisés Cho, é o fabrico de caixas de cartão, livros de registo de convidados e pastas feitas de vários tipos de papel.

Atualmente, existem cerca de 33 meninos entre os que estão temporariamente formados e os que são funcionários permanentes da oficina. Além disso, há 8 pessoas empregadas, incluindo o Ir. Moisés e o diretor.

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