3 de setembro de 2018 CAMBOJA

A Peregrinação do Conselho Geral na Ásia

"Tivemos o privilégio de visitar três presenças maristas no Camboja: Takhmao, Pailin e Sen Monoron. A simplicidade e o empenho dos Irmãos que trabalhavam em cada um desses lugares eram evidentes. No centro de cada pastoral desempenhada por eles estavam as relações com crianças e jovens, que vivem nas periferias e são discriminados. A presença marista, muitas vezes em lugares onde outros não iriam, dá esperança de um futuro para as crianças com deficiência, oferece uma oportunidade de educação aos desfavorecidos por um sistema corrupto ou representa uma presença estável da Igreja.

Pudemos visitar também dois lugares significantes da época do Khmer Vermelho, os comunistas da década de 70. Um deles era o S-21, uma escola em Phnom Penh que durante esse período foi usada como centro de tortura. Muitas pessoas, incluindo crianças, foram torturadas aqui e o local foi mantido como um memorial para aqueles que morreram. O outro foi o Killing Fields, para onde muitos foram levados para serem assassinados. Essa experiência nos leva a refletir sobre o impacto de tal violência sistêmica e o assassinato em uma sociedade.

Também tomamos consciência do impacto da economia do Camboja na vida dos jovens. O Camboja tem leis liberais em relação aos jogos de azar e uma próspera indústria de cassinos particularmente próxima de suas fronteiras, onde os estrangeiros têm acesso fácil. A indústria estimula os jovens a abandonar a escola cedo, na esperança de um emprego e dinheiro fácil. Esses jovens, muitas vezes terminam na prostituição ou no mundo das drogas.

Os maristas no Camboja estão fazendo um ótimo trabalho, fazendo a diferença na vida de muitas pessoas, especialmente dos jovens."

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