10 de fevereiro de 2006 ROMêNIA

Em Bucareste, os irmãos maristas continuam o sonho de Champagnat

O irmão Juan Carlos Sanz Miguel nos enviou a referência das páginas dos periódicos espanhóis que divulgaram a noticia da visita de Esperanza Aguirre, Presidenta da Comunidade Autônoma de Madri, à comunidade marista de Bucareste. A seguir lhes oferecemos alguns trechos mais importantes da notícia.

A Presidenta da Comunidade de Madri, Esperanza Aguirre, presidiu a assinatura de um acordo de 300.000 euros para impulsionar um projeto de integração para as crianças sem lar na Romênia, o que permitirá dar resposta social a 40 menores, entre 6 e 18 anos, a partir do próximo verão.
Este programa permitirá o desenvolvimento do Centro São Marcelino Champagnat, da Associação de Irmãos Maristas na Romênia, que estará pronto nos próximos meses e constará de quatro casas para crianças e um edifício esportivo, entre outras instalações.
Essa ação tem como objetivo responder às necessidades básicas dos menores que perderam seus lares, acompanhar e reforçar sua educação para garantir uma adequada integração sócio-profissional no futuro, e reforçar o projeto de integração familiar, a fim de restabelecer os laços perdidos pelos jovens com suas famílias. Além disso, está prevista a construção de oficinas de formação profissional para que os menores possam aprender uma profissão. ( http://www.madrid.org)

Aguirre visitou uma casa onde, atualmente, são acolhidas seis crianças romenas, sendo cinco delas de etnia cigana, que foram abandonadas. Cada ano, uma média de 4 a 5 mil menores são abandonados por suas famílias, o que faz com que toda ajuda nesse sentido seja ainda insuficiente, segundo afirmou Juan Carlos, um dos irmãos maristas que trabalham nesse centro e que anteriormente trabalhava no bairro de Vallecas, em Madri.
Os maristas chegaram a este país há oito anos, e desde então trabalham com crianças, tentando oferecer-lhes um ambiente o mais parecido possível com uma família e evitar problemas como o abandono escolar. Além disso, os irmãos buscam amenizar os efeitos dessa perda que sofrem esses menores, alguns dos quais podem continuar abandonados em um hospital até dois anos sem que ninguém pergunte por eles, até que a polícia os encaminhe a um centro.
O abandono de menores não é uma realidade nova na Romênia. Data da época de Ceaucescu, quando se falava de ter muitos filhos para construir um grande país, sem se importar com o que viria depois, quando crescessem, pois o Estado iria ocupar-se deles?, segundo narra Juan Carlos. Agora, essas ?crianças? têm entre 25 e 30 anos, e seu ?lar? são as galerias por onde passa a água quente da calefação.
Evitar situações como essa é o que tenta fazer o lar ?São Marcelino Champagnat?, e hoje, Aguirre reconheceu o trabalho que os maristas realizam em mais de setenta países em favor ?dos mais fracos, dos mais desfavorecidos e necessitados?. No caso de Bucareste, foram construídas quatro novas casas com capacidade para quarenta crianças, e disporão de instalações culturais e esportivas. ?Será o mais parecido possível com o lar que perderam?, disse Aguirre.
A chefe do Executivo destacou a importância de comprometer-se ?com os jovens e com seu futuro?, e colaborar com projetos que permitam melhorar a ?prosperidade e o futuro da Romênia?. Acrescentou, ainda, que os romenos são ?um povo muito empreendedor e muito corajoso, com os quais temos muitas similitudes, entre elas a raiz latina das línguas, uma das razões pelas quais 120.000 romenos escolheram a Comunidade de Madri para buscar ali melhores oportunidades que não puderam encontrar em sua pátria?.

Fonte: http://www.telemadrid.com

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