Carta a Marcelino

Veuve Ranvier

1837-09-11

Apesar dos contratempos e atrasos na construção da escola de Genas, os Irmãos já atuavam na localidade desde 1835, ocupando uma casa colocada à disposição pela senhora Ranvier. Além de ceder o local para o funcionamento provisório da escola, essa rica senhora também precisou ajudar no pagamento dos Irmãos durante aquele período, conforme diz o texto da carta. Os seus bons sentimentos e a sua disposição de prestar ajuda aparecem com clareza no texto da Carta nº 110, que já tivemos ocasião de comentar. A utilização de uma das suas casas como prédio escolar durou até novembro de 1837, quando a nova escola construída pela municipalidade ficou pronta (Carta nº 146).

Genas, 11 de setembro de 1837.

Senhor:

Se não podeis aceder ao pedido do sr. Quantin, prefeito de Genas, para que retarde o pagamento dos seiscentos francos para a fundação do estabelecimento dos Irmãos, encarregar-me-ei de pagar essa soma. Como, porém, não tenho esse dinheiro por agora, creditar-vos-ei dita soma durante o corrente mês de novembro, na casa do Pe. Menaide, pároco de St. Nizier.

Quanto ao terceiro Irmão, com a ajuda de algumas pessoas da paróquia, completarei integralmente a mobília para três Irmãos, conforme a lista que enviastes, há dois anos.

Recebei, senhor, a segurança do profundo respeito com o qual tenho a honra de ser a vossa muito humilde serva, viúva RANVIER, nascida Saunier.

Edição: S. Marcelino Champagnat: Cartas recebidas. Ivo Strobino e Virgílio Balestro (org.) Ed. Champagnat, 2002

fonte: AFM 129.36

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