D. Gaston de Pins encoraja o Pe. Champagnat a tentar novamente o processo da legalização do Instituto. Esta carta foi escrita no regresso de uma viagem, isto é, após breve período de ausência de Lião. Com toda a probabilidade, somente depois de a ter expedido é que ficou sabendo da decisão que o seu Conselho havia tomado, aconselhando o Fundador a unir os Irmãos Maristas com os Clérigos de Saint-Viateur (Carta nº 37). Não aprovou aquela resolução e fez com que o Pe. Cattet, seu Vigário Geral, remetesse novo texto ao Pe. Champagnat, anulando a disposição anterior. Será o tema da Carta nº 39.

Lião, 6 de dezembro de 1832.

A Divina Providência me dá ocasião favorável para obter a autorização dos pequenos Irmãos de Maria e vou aproveitá-la sem perder instante.

Para esse fim, anexo à presente os vossos Estatutos, modificados segundo o parecer do Conselho de Estado de 5 de maio de 1830.

Rogo-vos que os assineis, vós e todos os Irmãos e, a seguir, remetei-mos. Podeis fazê-lo com plena segurança de consciência, e deveis concorrer a essa demanda que faço no vosso interesse e para a vossa tranqüilidade.

O seu sucesso terá para vós as mais felizes conseqüências e Deus será glorificado.

GASTON, arcebispo de Amasie.

Edição: S. Marcelino Champagnat: Cartas recebidas. Ivo Strobino e Virgílio Balestro (org.) Ed. Champagnat, 2002

fonte: AFM 128.15